Rigoberto Urán revela a causa do fracasso da Colômbia, em todas as grandes voltas de 2023
Rigoberto Urán, uma das figuras mais proeminentes do cenário do ciclismo colombiano, expressou mais uma vez sua inquietação e tristeza em relação à situação atual do ciclismo na Colômbia. As declarações de Urán foram dadas ao site colombiano “Semana” e refletem de forma sincera, a decadência do ciclismo no país sul-americano nos últimos anos.
“Isso ferrou a todos nós”, afirmou Urán sem rodeios, referindo-se a um aspecto crucial que afetou profundamente o ciclismo colombiano: o acidente de Egan Bernal no início de 2022. Naquela ocasião, o campeão do Tour de France se envolveu em uma grave colisão, um incidente que, segundo Urán, teve um impacto devastador na moral e no desempenho dos ciclistas colombianos.
A crise é ainda mais explícitas quando os resultados recentes são analisados. A Colômbia conseguiu terminar entre os 10 primeiros nas grandes voltas, em 2023, somente com Santiago Buitrago, na atual Vuelta a España.
Na entrevista à Semana, Urán identificou a queda de Egan Bernal em 2022 como um ponto de mudança na trajetória do ciclismo colombiano. Urán lamentou este acontecimento e manifestou a sua preocupação pela falta de ciclistas colombianos competindo nas grandes voltas.
“Se olharmos quem foi o último colombiano a vencer um grand tour, temos que voltar a 2019, com Egan Bernal, que venceu o Tour de France”, disse Urán. “Infelizmente enfrentamos dificuldades, como a queda do Egan, que afetou a todos nós. Além disso, a questão do Nairo e do Superman (Lopez), são ciclistas muito fortes, que poderiam estar na Europa vencendo corridas, representando a Colômbia.