A Jumbo-Visma provou ser a força dominante no ciclismo Grand Tour ao vencer as 3 grandes voltas de 2023 e na recente Vuelta a España, completando o pódio com Sepp Kuss, Jonas Vingegaard e Primoz Roglic. No entanto, o ex-companheiro de equipe deles, Amund Jansen, não acredita que esse domínio dure muito mais tempo.
“Acho que as coisas estão indo bem para eles agora. Quando me tornei profissional na Jumbo-Visma, a Quick-Step era dominante nas clássicas. Tudo estava indo contra nós naquela época. Quando você está em um fluxo de vitórias, todo o resto se encaixa”, explica o norueguês de 29 anos que atualmente corre pela Team Jayco-AlUla em conversa com o site holandês IDL Pro Cycling.
“Mas acho que todos esqueceremos o quão bem o Jumbo-Visma se saiu em dois anos, porque então outro time ganhará tudo. Um pouco como o que aconteceu com a Sky, durante os tempos de Bradley Wiggins e Chris Froome, em três anos.”
Por um longo período, o posto de liderança estava, sem dúvida, nas mãos de Primoz Roglic. No entanto, as vitórias consecutivas de Jonas Vingegaard no Tour de France, fizeram com que muitos o vissem como o líder, ultrapassando o seu colega esloveno. Entretanto, na Vuelta, ambos desempenharam um papel crucial no apoio a Sepp Kuss.
“Você não pode manter tantos bons ciclistas juntos por muito tempo. Todos eles têm suas próprias ambições. Em algum momento, alguns deles optarão por outro time. É por isso que vejo Roglic potencialmente mudando para INEOS Grenadiers ou Lidl- Trek”, prevê Jansen. “Essa seria uma escolha bastante lógica. E isso impediria o Jumbo-Visma de manter seu estrondoso sucesso de 2023”, finaliza Amund Jansen.