No podcast With Open Vizier, Merijn Zeeman conversou com o técnico de futebol Alex Pastoor, sobre a cultura dentro da Jumbo-Visma. Ele revelou que a cultura na equipe, muitas vezes, pode dificultar a adaptação de ciclistas de outros países.
“Muitas vezes me perguntam se levo em conta as diferenças culturais entre as nacionalidades. Nossos valores fundamentais afirmam que somos diretos, mas não rudes.”
O próprio Zeeman começa falando sobre Christophe Laporte, que estava acostumado com a cultura francesa na Cofidis. “Devo dizer que Christophe Laporte disse algumas vezes que somos muito diretos, mas realmente o criamos dessa forma. Se você encontrar algo ou quiser algo diferente, é só dizer. Nós demos isso a ele.”
Nem todos gostam da cultura direta
Nem todo mundo gosta da cultura direta afirma Zeeman: “Também trabalhei com chineses e japoneses e devo dizer que errei com eles”.
“Também me lembro de uma reunião de equip,e onde as coisas eram muito difíceis. Um ciclista deu um feedback difícil aos ciclistas holandeses.”
“Sepp Kuss, como ciclista americano e o neozelandês George Bennett, foram realmente afetados por isso. Aí pensei: você não está acostumado com isso. Tive que prestar atenção redobrada nisso, porque eles acharam difícil. Era uma questão de como o ciclista havia de comportado no grupo, e eles acharam a forma como essa crítica foi feita, muito difícil”, finalizou Zeeman.