A Soudal-QuickStep anunciou Gianni Moscon, 29 anos, como o último reforço para a equipe de 2024, oferecendo uma oportunidade de redenção ao controverso ciclista italiano, após duas temporadas desafiantes na Astana Qazaqstan Team.
Com a contratação de vários novos talentos para 2024, a equipe pode ter no máximo 30 ciclistas. No entanto, o gestor da equipe, Patrick Lefevere, optou por limitar os investimentos em novos ciclistas.
Há especulações de que Moscon desempenhará um papel crucial como apoio para Evenepoel no Tour de France, especialmente na 9ª etapa nas estradas de cascalho, em direção a Troyes.
Ciclista polêmico
O jornal belga Het Laatste Nieuws descreveu Moscon como “polêmico”, devido ao número de incidentes durante sua carreira, que inclui um suposto abuso racial em relação à Kevin Reza, no Tour de Romandie 2017.
Sua expulsão do Tour de France 2018, ao dar um soco em Élie Gesbert e a desqualificação do Kuurne-Brussel-Kuurne 2020, por jogar a bicicleta em Jens Debusschere, completam a lista de problemas de Moscon.
“Acho que quem realmente me conhece também sabe como sou”, afirmou Moscon depois de estar perto da vitória em 2021 Paris-Roubaix.
“Obviamente amadureci, mas fundamentalmente sou a mesma pessoa. Vir aqui (Soudal-QuickStep) depois de dois anos difíceis na minha carreira, significa muito para mim e quero agradecer a todos por confiarem em mim”, afirmou Moscon.
Moscon é um racista recebendo mais chances do que merece.