Nairo Quintana e Movistar são alvos de pesadas críticas de jornalista holandês: “acho que isso é realmente uma coisa ruim”
A transferência do colombiano Nairo Quintana ainda repercute na Europa. O holandês Thomas Dekker disse recentemente que não entendia porquê Quintana e Movistar não prestam contas. O escalador foi flagrado com o uso de Tramadol, proibido pela UCI, no Tour de France 2022. A droga (ainda) não está na lista de substâncias proibidas da WADA, no entanto, é proibida no ciclismo.
Thijs Zonneveld, jornalista do periódico holandês AD afirma que Quintana e a equipe Arkéa-Samsic já tinham a polícia francesa atrás deles, mas nada foi divulgado dessa investigação.
Quintana brincava com coisas não permitidas
Zonneveld no seu podcast In het Wiel vai ainda mais longe: “Quintana tinha um grupo ao seu redor na Arkéa. Parecia ser algum tipo de violação da política de não-agulhas. Boatos diziam que eles teriam utilizado intravenosas numa época em que já era proibido”.
“Pelo que sabemos, isso não aconteceu. Mas está claro que Quintana estava brincando com coisas que não eram permitidas.”
O jornalista da AD entende, que não houve mais equipes que o quisessem contratar, no ano passado. Até que este ano, a Movistar o trouxe de volta, repentinamente.
Se você pedalar rápido, tudo certo
“Sim, pessoal. Este é um ciclismo antigo. Todos empregam caras, que não contam nada sobre seu histórico de doping. Se você pedalar rápido, todos estão bem com isso. Acho que isso é realmente uma coisa ruim.”
“Houve um tempo em que se tinha um controle das coisas, mas agora é muito menor. Somente quando um ciclista ou uma equipe anda muito rápido é que algumas acusações aleatórias são feitas. Embora não haja muito mais do que isso. E Quintana simplesmente conseguiu outro contrato.”
