Novo prodígio da INEOS Grenadiers revela: “Os melhores juniores estão treinando como profissionais do WorldTour”
Andrew August de apenas 18 anos, venceu o Koppenberg Cross na Bélgica no ano passado, é o atual Campeão Nacional Júnior de Ciclocross dos EUA, além de ser o atual Campeão Americano de Contrarrelógio.
No entanto, o que impressionou à todos, foram os números de potência de August, que chegou a ser comparado pelo seu ex treinador, com Remco Evenepoel, quando tinha a mesma idade. Estes números fizeram com que a INEOS Grenadiers vencesse a luta pela assinatura do prodígio americano.
Em entrevista realizada em Londres, ao site Rouleur, o jovem revela suas expectativas e suas sensações ao treinar com colegas “15 anos mais velhos”.
“Quando você está lá com ciclistas como Tom Pidcock e outros, pode ser bastante estressante, mas eles me fizeram sentir em casa. Você sempre aprende algumas coisas, que esses caras podem te ensinar, porque há muita experiência”, disse August ao Rouleur.
Quando questionado sobre como ele está se adaptando, August revela: “É muito estranho, porque sou 15 anos mais novo que alguns deles, então somos de duas gerações diferentes, mas somos todos companheiros de equipe e nos adaptamos muito bem.”
Andrew August pulou a categoria sub-23
Enquanto ele fala, fica claro por que a Ineos sentiu que August estava pronto, para dar o grande salto das categorias juniores para o WorldTour, pulando a categoria sub-23. Suas respostas são maduras e comedidas.
August atribui muito de sua maturidade e capacidade de se encaixar em uma equipe profissional tão jovem à equipe da qual passou seus primeiros anos, a North American Hot Tubes Development Cycling Team. Nessa equipe, chefiada por Toby Stanton, já pedalaram ciclistas como, Magnus Sheffield, Matteo Jorgenson e Lawson Craddock.
“Para mim, sempre me diverti quando era júnior. Houve pressão, mas vinda de mim mesmo. Eu queria ser o melhor que pudesse”, diz August.
“É difícil porque as pessoas dizem, ‘apenas divirta-se’, mas, e se todo mundo já estiver treinando como profissional? É como se eu tivesse que fazer isso. No final das contas, você tem que equilibrar a manutenção de uma vida normal, mas também manter o foco”, afirma o jovem.
“Os melhores juniores estão, basicamente, treinando como profissionais do WorldTour, apenas com talvez menos volume”.
Objetivos para o futuro na INEOS Grenadiers
“Preciso dar um passo a passo e não fazer tudo de uma vez. Acho que nos próximos um ou dois anos, todas essas coisas combinadas, podem me ajudar a me desenvolver ainda mais”, explica ele.
“Meu objetivo, no final das contas, é me tornar um piloto que possa disputar Grand Tours. Me considero um bom escalador, mas preciso me desenvolver e me adaptar aos diversos tipos de provas. Acho que no primeiro ano poderei experimentar todos os tipos de corridas, para ver o que gosto e o que melhor me convém.”
“A equipe não está me pressionando”, diz ele. “Mas, claro, quero ir bem nas corridas. Acho que porque a equipe está retendo essa pressão, isso torna o ambiente muito bom, para eu surpreendê-los também”, finaliza o jovem prodígio americano.
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