Com o abandono de Remco Evenepoel, o Giro d’Itália 2023 pode mudar de perspectiva para o seu prosseguimento. Agora o contra-relógio que poderia ser definitivo, passa a ser secundário e as montanhas na segunda e na última semana serão peças chave na disputa pela maglia rosa.
Agora com a diferença entre o líder Geraint Thomas(INEOS Grenadiers) e o 5º colocado Andreas Leknessund(Team DSM) sendo de apenas 22 segundos, será determinante para a sequência da prova, a decisão da INEOS, dividir a liderança da equipe ou apostar tudo em somente um atleta? Tendo no outro um gregário de luxo. Primoz Roglic(Jumbo Visma) se sente muito à vontade nas grandes montanhas.
João Almeida(UAE Team Emirates), consegue manter um passo forte nas montanhas. E o 5º colocado, a grande novidade até agora, Andreas Leknessund (Team DSM), já demonstrou que consegue acompanhar o pelotão quando a montanha inclina.
Outro fantasma que surpreendeu e tem assombrado a todas as equipes, é o retorno ao pelotão das infecções pelo covid 19. Mesmo com o reforço das atenções por parte da organização da prova, novos casos poderão acontecer. Até mesmo com o maglia rosa.