A Bora-Hansgrohe negou qualquer forma de intimidação, em relação à disputa contratual em torno de Cian Uijtdebroeks.
Nem Uijtdebroeks nem seu agente, comentaram os motivos exatos da rescisão do contrato, mas uma reportagem do jornal holandês AD, sugere que o ciclista de 20 anos sentia-se intimidado por ciclistas e funcionários. A equipe negou as acusações.
“Ele foi intimidado”, continuou a reportagem. “Por exemplo, durante a Vuelta também houve uma campanha ‘Anti-Cian’ em um grupo de aplicativos, sem ele mesmo, para que pudessem fofocar sobre ele. É realmente muito infantil. Ele não se sentia em casa naquele time.”
Contraponto da BORA-Hansgrohe
Bernhard Eisel, diretor esportivo do Bora-Hansgrohe, participou da Vuelta e desempenhou um papel crucial na equipe que apoiou Uijtdebroeks, para conquistar uma posição entre os dez primeiros na classificação geral. Eisel refutou veementemente quaisquer alegações ou insinuações de práticas intimidatórias dentro da equipe.
“100% posso negar isso. Definitivamente não. Especialmente do meu lado e do lado dos ciclistas”. Embora tenha havido atritos entre Uijtdebroeks e o companheiro de equipa Aleksandr Vlasov na Vuelta, Eisel sublinhou que os dois ciclistas estavam bem apoiados.
“Ele tinha uma equipe que cuidava dele, Aleks Vlasov tinha uma equipe que cuidava dele e, do meu ponto de vista, fizeram um trabalho incrível para protegê-lo. Fizemos tudo o que podíamos por ele. Eu tenho que negar isso. É simples assim. 100% não”, disse ele.
“Honestamente, estou cansado de tudo isso. Eu diria que foi três vezes mais esforço para ele, do que para Aleks no papel. Se isso não for suficiente, será difícil. Do ponto de vista profissional, o apoio foi 100% para ele na corrida. Não estou disposto a adicionar mais. Fizemos o que podíamos e pronto”, finalizou Bernhard Eisel, chefe da equipe na Vuelta a España.