Remontando a 1º de maio de 1994, recordamos o trágico dia em que Ayrton Senna, um dos pilotos mais icônicos da história da Fórmula 1, perdeu a vida em um acidente fatal no circuito de Ímola, na Itália.
Senna, conhecido por sua determinação em fazer a diferença, deixou uma marca indelével não apenas como piloto, mas também como visionário. Nos anos 80, sob a orientação de Nuno Cobra, ele se destacou ao incorporar o ciclismo em sua preparação física, uma prática pioneira que revelava sua busca constante por métodos inovadores.
Poucos dias antes do trágico acidente, Senna apresentou ao mundo sua visão comercial ao lançar uma linha de bicicletas em parceria com a renomada marca italiana Carraro Cicli. O perfeccionismo que o caracterizava se refletia nos quatro modelos planejados: Senna 330, voltada para o público feminino; Senna 440, uma mountain bike de entrada; Senna 550, uma mountain bike “full suspension”, e o topo de linha Senna 770, destinado a competições e avaliado na época em US$ 4.500.
O extraordinário é que Senna não apenas emprestou seu nome a essas bicicletas, mas também supervisionou meticulosamente cada detalhe do projeto. Ele não era apenas um ícone das pistas, mas também um entusiasta e líder na aprovação tecnológica e nas estratégias de marketing relacionadas às bicicletas Senna.
Além das bicicletas, Senna expandiu sua marca para outros produtos de luxo e sofisticação, incluindo relógios Tag Heuer e Hublot, motos Ducati, carros Audi e barcos. Sua incursão na Alemanha, visitando a fábrica da Carraro Cicli em Ingolstadt antes de seu fatídico acidente, demonstra o comprometimento de Senna com a qualidade e a excelência.
Num comunicado à imprensa em Pádua, Itália, datado de 28 de abril de 1994, a Carraro Cicli expressou orgulho e satisfação por fazer parte do projeto de Ayrton Senna, uma parceria que permanece como um testemunho da paixão e inovação que Senna trouxe não apenas para as pistas, mas para o mundo das bicicletas.
Um ser maravilhoso, um anjo entre nós, Midas!
Um veículo prático onde todo mundo sabe onde está o defeito.
Quanta falta Ayrton faz. Como seria se não tivesse partido?
[…] Publicada pelo proprietário da gigante petroquímica Ineos na manhã desta sexta-feira (12.04), a carta de Ratcliffe aponta para a transformação dos regulamentos de segurança da Fórmula 1, à luz da morte de Ayrton Senna em 1994 (brasileiro chegou a anunciar linha de bicicletas 3 dias antes de morrer, conforme informou o Giro do Ciclismo aqui). […]