Português Rui Costa revela mais detalhes, de sua saída da Intermarché-Circus-Wanty e a chegada à EF Education Easy-Post
O ex-campeão mundial ainda é um vencedor, e não foi coincidência, que o português tenha sido o único ciclista a vencer Remco Evenepoel após uma fuga, no final deste ano. E agora em nova equipe, o filho ilustre de Póvoa de Varzim, contou em detalhes ao GCN, detalhes da saída da Intermarché-Circus-Wanty e os primeiros momentos, com a juventude da EF Education Easy-Post.
Primeiros treinos com Markel Beloki
“No momento só sei os nomes, mas treinei várias vezes com o Beloki (Markel, filho de Joseba) esta semana. Ele tem apenas 18 anos, mas é um ciclista incrível. Temos muitos ciclistas jovens aqui e o que provavelmente é necessário, às vezes, é alguma calma de ciclistas experientes como eu”, disse Rui Costa à rede britânica GCN, no recente Training Camp da EF Education na Espanha.
Saída da Intermarché-Circus-Wanty
A chegada de Rui Costa à EF Education Easy-Post, foi relativamente de última hora. O ciclista português esperava que a Intermarché-Circus-Wanty lhe oferecesse uma prorrogação do contrato, mas questões financeiras relacionadas com a saída da Circus como patrocinador da equipe, fizeram com que nenhuma oferta fosse próxima às expectativas de Costa.
Jonathan Vaughters, CEO da EF Education aproveitou a oportunidade, quando percebeu que Rui Costa ainda estava no mercado. “É uma grande equipe. É diferente do Intermarché porque é maior, mas é um bom grupo. Estou impressionado com a equipe até agora”, disse Rui Costa.
Espera por resposta da Intermarché até os últimos instantes
“Não, eu não estava nervoso com o atraso do acordo aqui. Esperei pela Intermarché, porque talvez pudessem ter um novo patrocinador, mas a situação da Circus, não pode ser solucionada. Mas aqui, meu foco é mais ou menos o mesmo e é uma grande oportunidade. É mais um ano no WorldTour para mim.”
Calendário para 2024
O calendário completo de corridas de Rui Costa ainda não foi confirmado, mas ele correrá com as cores da EF pela primeira vez no Mallorca Challenge.
“Tour de Flandres certamente. Competi lá há 12 anos, mas agora o ciclismo é totalmente diferente. Adoro a corrida, porque é super difícil e super técnica. A experiência realmente ajuda, numa corrida como a de Flandres. Diferentes ciclistas podem vencer, vimos isso com Tadej Pogacar”, disse ele.
“No momento não sei minha programação de Grand Tour, mas poderia fazer o Tour de France. Sei que começarei a minha temporada em Mallorca e depois irei à Volta ao Algarve, à Strade Bianche, à Catalunha, à Flandres, aos Clássicos das Ardenas e depois ao Tour de Romandie. É um programa muito bom, com muitas corridas”, finaliza o português que apesar da idade, terá um ano cheio de competições e novos desafios.
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