Clássica mais antiga da Itália, a Milan-Torino muda percurso, importantes ascensões incluídas
No último ano, a Milan-Torino voltou às suas raízes. A competição serviu não só como preparação para a Milan-San Remo, como também voltou a ser uma corrida voltada para uma chegada em sprint.
Com largada em Rho, os ciclistas percorreram uma distância de 192 quilômetros, a maior parte em terrenos planos, até a linha de chegada em Orbassano, uma cidadezinha ao sudoeste de Turim.
Entretanto, os organizadores parecem ter abandonado esse formato, optando novamente por um percurso desafiador, com subidas acentuadas na parte final da prova, que podem alterar a lógica de um sprint no final.
Os desafios do novo percurso
A mais antiga clássica italiana, que teve sua primeira edição em 1876, terá Rho novamente como ponto de partida para os ciclistas, que largarão no dia 13 de março. Nos primeiros 90 quilômetros, os ciclistas percorrerão um percurso predominante plano. Já em Borgo d’Ale, a estrada começa a se inclinar para cima, em direção a Cossano Canavese.
Isto deve proporcionar um final com muitos ataques, já que o final acontecerá em um circuito de 44 quilômetros com duas ascensões que devem selecionar o grupo dos velocistas: as subidas para Prascorsano (com trechos de até 9% de inclinação) e Colleretto Castelnuovo. Após a última dessas subidas, faltarão apenas 18 quilômetros para a linha de chegada.
Os dez quilômetros finais, que incluem descidas e trechos planos, culminam numa ligeira subida em direção à linha de chegada em Salassa.
O histórico vencedores da Milão-Turim
Ano passado, a Milão-Turim foi vencida por Arvid de Kleijn numa disputa de sprint, superando ciclistas como Fernando Gaviria, Casper Van Uden, Nacer Bouhanni e Dylan Groenewegen. Com essa vitória, De Kleijn juntou-se a nomes consagrados como Ferdi Kübler, Roger De Vlaeminck, Giuseppe Saronni, Francesco Moser, Gianni Bugno, Alberto Contador e Primoz Roglic no rol de vencedores da Milão-Turim.