Giro d’Italia não pagou pela presença de Tadej Pogacar, equipes podem receber pela presença de atletas, revela organizador
A Strade Bianche masculina deste ano será não só mais dura, com 4 extra seções de cascalho, mas também 30 quilômetros mais longa. O organizador Mauro Vegni não esconde que com estas mudanças, deseja elevar o status da sua corrida a um monumento em uma entrevista ao canal belga Sporza.
A Strade Bianche, que tem apenas 17 anos de história, já proporcionou momentos históricos. No entanto, durante muito tempo a distância foi um obstáculo para muitos fãs do ciclismo classificarem-na como um clássico, e muito menos um monumento.
Buscando o status de monumento
Mauro Vegni, o organizador do evento disse: “Queremos nos tornar um monumento, e para isso, a corrida precisa ter mais de 200 km de extensão”. Para a edição de 2024, a corrida terá 215 quilômetros.
“Ao adicionar quilômetros extras, queremos tornar a corrida ainda mais épica, como se fosse uma corrida do passado”, acrescentou Vegni. No entanto, Vegni sabe que não pode exagerar.
“A corrida já é difícil e estamos apenas no início da temporada. As estradas ainda estão duras e sujas”, explicou.
Tadej Pogacar no Giro d’Italia
Mauro Vegni, através da sua empresa RCS Sport, também está no comando do Giro d’Italia, a corrida que atraiu este ano duas grandes estrelas, Tadej Pogacar e Wout Van Aert. Vegni esclareceu sobre a participação desses atletas:
“Não pagamos aos corredores, mas sim às equipes. As equipes devem querer vir para o Giro, não o contrário”. Ele acrescentou: “Se uma equipe traz um ciclista importante, pode haver um pagamento. Mas nunca diretamente ao ciclista”.