Havia uma atmosfera descontraída na frente do ônibus da BORA-Hansgrohe após a etapa inaugural do Paris-Nice, disputada neste domingo em Yvelines.
“Não havia muito a fazer, a não ser correr grandes riscos”, revelou Ralf Aldag, diretor da equipe alemã ao site francês cyclismactu, não muito longe do líder Primoz Roglic, que recuperava-se intensivamente no home trainer.
“Nada de muito significativo aconteceu para a classificação geral”, acrescenta o diretor esportivo. “Não era realista tentar ganhar, todos os ciclistas terminaram a etapa em segurança.”
No entanto, o líder esloveno precisava estar bem posicionado contra um ativo Remco Evenepoel na subida de Herbeville (2,6 km a 5,1%):
“Primoz estava no primeiro grupo, isso era super importante para nós. No final da última subida, houve uma pequena diferença, e ele estava entre os melhores, com Remco. Isso nos deixa otimistas para os próximos dias.”
Existe uma diferença entre Roglic e Evenepoel
Mas isso era um teste entre os dois favoritos? “Acredito que haverá muitos a seguir. Remco escolheu ganhar os bônus de velocidade, nós não”, continua Ralf Aldag. Na classificação geral, Primoz Roglic está a dez segundos do primeiro líder da semana, Olav Kooij, enquanto Remco Evenepoel está quatro segundos adiantado, graças aos bônus conquistados no sprint intermediário.
“A diferença é que Remco já está em boa forma, ele já ganhou alguma coisa (a Volta ao Algarve e a Figueira Classic), enquanto Primoz está saindo do seu treinamento de inverno. Esta é a primeira corrida da temporada. Acredito que é aí que há a diferença.”
Aldag demonstra satisfação com o desempenho da equipe e a posição de Roglic. “Para manter o corpo em boa forma, leva algum tempo, mas acredito que o dia se desenvolveu da maneira que queríamos”, concluiu Aldag.