INEOS Grenadiers avalia desempenho na Paris-Nice e Tirreno-Adriatico e admite: “Temos que voltar à prancheta”
A última semana foi agitada para a INEOS Grenadiers, com a participação nas duas grandes competições europeias: a Paris-Nice e a Tirreno-Adriatico. A equipe tinha altas expectativas de garantir um lugar no pódio, no entanto, apesar de Egan Bernal, Thymen Arensman e Tom Pidcock conquistarem posições entre os dez primeiros nas respectivas corridas, a vitória acabou se mostrando um desafio maior.
Egan Bernal com sólida apresentação inicial
Egan Bernal chegou na Paris-Nice com o seu melhor resultado em vários anos, depois de garantir o terceiro lugar geral em O Gran Camino.
Ele terminou em sétimo lugar na Classificação Geral na Paris-Nice, seu melhor resultado de GC em uma corrida por etapas do WorldTour, desde o sexto lugar na Vuelta a España de 2021.
Embora tenha apresentado dificuldades nas duas etapas finais e perdido uma posição na classificação geral, o ex- vencedor do Tour de France demonstrou um sólido nível de progressão à medida que se prepara para um possível papel no Tour de France em julho.
Diretor esportivo vê altos e baixos
Tal como aconteceu na Paris-Nice, a equipa britânica não conseguiu vencer uma única etapa na Tirreno Adriatico, mas houve sinais encorajadores, para uma equipe que afirma constantemente que está em transição, apesar de possuir um dos maiores orçamentos do pelotão e não vence o Tour de France desde 2019.
Zak Dempster, diretor esportivo da equipe, avaliou o desempenho durante a semana. “Tivemos altos e baixos na Tirreno-Adriatico. Filippo Ganna chegou muito perto de uma vitória de etapa, o que era um dos nossos objetivos”.
“Infelizmente, isso não aconteceu ao longo da semana. Entretanto, vale destacar a progressão significativa tanto de Tom Pidcock quanto de Thymen Arensman na CG.”
Thymen Arensman 6º na Classificação Geral
Com Arensman em 6º na CG, a 2:25 do vencedor, Jonas Vingegaard, e Pidcock em 9º a 4:05, a INEOS Grenadiers conseguiu tirar pontos positivos das competições.
“Thymen está lá, e com algumas pequenas melhorias no Contrarrelógio e na execução das etapas de montanha mais longas e difíceis que virão nas Grand Tours, acredito que ele está bem preparado para dar o próximo passo na carreira.”
Desafios futuros
Contudo, o diretor faz questão de evidenciar o desafio que a equipe ainda tem pela frente:
“Obviamente, precisamos fechar essa lacuna. Temos que voltar à prancheta, continuar trabalhando duro, porque definitivamente queríamos um pouco mais desta corrida. Mas, como eu disse, a execução foi boa e seguimos em frente”, finalizou Zak Dempster.