Capitão da AG2R não esconde as lágrimas após a Flèche Wallone “um dos piores dias que tive com a bicicleta”, assista o vídeo
Benoît Cosnefroy, o ciclista normando conhecido por suas habilidades em Clássicas, não conseguiu repetir seu pódio de 2020, na edição de 2024 da Flèche Wallonne.
Embora fosse um dos principais favoritos para a 88ª edição, o atleta da Decathlon AG2R La Mondiale Team enfrentou grandes dificuldades nesta quarta-feira.
Condições meteorológicas inclementes
No papel, o resultado de Cosnefroy pode parecer decepcionante, especialmente considerando sua forma física atual. No entanto, é essencial contextualizar sua performance dentro das condições extremas da corrida.
O frio intenso eliminou muitos ciclistas e redefiniu as estratégias de corrida. Cosnefroy, após cruzar a linha de chegada, mostrou sinais claros de exaustão e revelou que teve dificuldades para manter-se aquecido durante os 80 quilômetros finais da prova.
“Fiquei congelado nos últimos 80 quilômetros, não pensei que conseguiria terminar. Fazia muito tempo que não terminava neste estado físico”, desabafou o ciclista ao site francês cyclismeactu.
“Até a Groupama-FDJ me reabasteceu em determinado momento. Todos estavam congelados. A equipe me posicionou muito bem na última subida do Mur de Huy, então eu queria administrar minha subida para não me arrepender de nada”.
“Sinceramente, já estou feliz por ter estado no primeiro grupo. Realmente não foi fácil com a chuva fria e a neve às vezes. Este um dos piores dias que tive com a bicicleta”, completou.
Cosnefroy em lágrimas após a La Flèche Wallonne
Recuperação e foco em Liège-Bastogne-Liège
Apesar do desafio enfrentado em La Flèche Wallonne, Cosnefroy agora precisa focar na recuperação para se preparar para a próxima corrida, Liège-Bastogne-Liège, que acontecerá no domingo. Com o histórico de Cosnefroy em Clássicas, ainda há esperança de que ele possa mostrar um desempenho melhor na próxima competição.