“Pogacar acelerou como um foguete na San Vito”, Ciclista da BORA revela momentos decisivos do Giro d’Italia
Max Schachmann voltou a impressionar, após uma boa participação da Volta ao País Basco, no primeiro dia do Giro d’Italia, conquistando um sólido segundo lugar, apesar do alemão ter reações mistas.
“Pensei que não conseguiria acompanhar”
“O final começou na primeira passagem da subida (San Vito), onde o ritmo foi incrivelmente rápido. Naquele momento, pensei que não conseguiria acompanhar na subida mais longa (Colle Madalena), mas vi que todos estavam no limite”, afirmou Schachmann ao Eurosport.
“Eu esperava um ritmo mais intenso na subida longa, mas não aconteceu. Mesmo não me sentindo bem, consegui me manter na frente.” Assim, o alemão conseguiu se manter no pelotão da frente e logo se uniu a um grupo seleto que atacou na seção plana antes da última colina.
Pogacar como um foguete
“Após a subida, vi que apenas Rafal (Majka) estava à frente, com Tadej Pogacar logo atrás. Foi aí que pensei: talvez seja melhor tentar acompanhar”, explicou. E essa decisão se mostrou acertada, já que o grupo chegou à subida com vantagem sobre o pelotão, e Pogacar teve que acelerar para alcançá-los.
“Pogacar realmente acelerou como um foguete na subida para San Vito. Fiquei feliz por ainda poder acompanhar na escalada.” Embora não tenha conseguido seguir o ritmo de Pogacar e Narváez, Schachmann os alcançou na descida, sendo o único a conseguir.
“Eu sabia que Pogacar é muito rápido, e Narváez também é explosivo. Sprint curto não é o meu forte, então comecei a acelerar a 200 metros do fim. Logo percebi que seria melhor entrar na roda de Narvaez, revelou o alemão.