A montanha mais longa da história da UCI aconteceu na Vuelta a Colômbia, confira os detalhes da etapa
Quando pensamos em subidas icônicas e desafiadoras no ciclismo europeu, nomes como Col du Tourmalet, Passo dello Stelvio, Monte Zoncolan e Alto de l’Angliru vêm imediatamente à mente. No entanto, a quarta etapa da Vuelta a Colômbia (2.2) apresentou um desafio que redefine os limites da resistência e determinação dos ciclistas: o Alto el Sifon.
88 quilômetros de subida
Com uma impressionante extensão de 88 quilômetros, o Alto el Sifon não é apenas a subida mais longa já enfrentada numa corrida UCI, mas possivelmente a mais difícil. Esta subida monumental culmina a uma altitude de 4.149 metros acima do nível do mar, tornando-se a montanha colombiana mais alta que pode ser escalada de bicicleta.
Vuelta a Colômbia
A quarta etapa da Vuelta a Colômbia, com um total de 116,4 quilômetros, concentrou sua dificuldade nos cerca de 4.000 metros de elevação distribuídos ao longo do Alto el Sifon. A inclinação média de 4,3% já é desafiadora por si só, mas os ciclistas ainda tiveram que enfrentar picos de até 10% perto do topo. Esta combinação de extensão e inclinação tornou a etapa uma verdadeira prova de fogo.
Apesar da extenuante subida, a etapa culminou em um sprint acirrado entre quatro ciclistas de elite. Wilson Estiben Peña (Team Sistecredito) levou a melhor sobre seus compatriotas Julián Cardona, Rodrigo Contreras e Diego Andrés Camargo, completando a subida em 3 horas, 28 minutos e 10 segundos, estabelecendo assim um novo recorde.
Rodrigo Contreras (NU Colômbia) lidera a classificação geral desde o início da competição, continua sendo um forte candidato à vitória final na 74ª edição da Vuelta a Colômbia. No entanto, com cinco etapas ainda por disputar, incluindo mais três etapas de montanha e um decisivo Contrarrelógio de escalada no Alto de las Palmas, a batalha pelo título está longe de ser decidida.