Primoz Roglic na Vuelta a España, diretor da Red Bull Bora dá prazo para a decisão

Primoz Roglic assinou com a Red Bull BORA-hansgrohe com o grande objetivo de tentar vencer o Tour de France. No entanto, uma forte queda na 12ª etapa forçou Roglic a abandonar a corrida, frustrando suas ambições de conquistar o título.

Decisão sobre Vuelta a España na próxima semana

A equipe agora considera a possibilidade de levar Roglic para a Vuelta a España, onde ele já obteve múltiplas vitórias no passado. No entanto, essa decisão só será tomada após o término do Tour de France.

“Temos algumas decisões a tomar. Não é só Primoz Roglic, é também Aleksandr Vlasov. Sempre recebemos atualizações médicas, veremos como estão e provavelmente teremos uma ideia aproximada no início da próxima semana, pelo menos do que achamos que podemos fazer”, disse Rolf Aldag, diretor esportivo da equipe ao Cyclingnews.

Aspecto motivacional pode influenciar decisão

O aspecto mental dos ciclistas é uma preocupação central para a equipe. Tanto Roglic quanto Vlasov se prepararam intensamente durante a primavera e o verão para chegar ao Tour em seu melhor nível, e retornar para casa sem alcançar os objetivos pode ser um grande golpe.

“Há também a questão de dizer quais são os objetivos certos agora, o que realmente estamos almejando, o que vai motivá-los… como eles lidam com tudo isso”, comentou Aldag.

Vingegaard e Pogacar são extraordinários

Além disso, há os aspectos pessoais e familiares a serem levados em conta. Participar de mais três semanas em altitude e quatro semanas em um Grand Tour significa estar longe da família, o que pode ser um desafio emocional. “Há muitos aspectos a serem considerados”, afirmou Aldag.

Apesar das dificuldades, Roglic havia demonstrado um desempenho crescente no Tour, vencendo o Dauphiné e pedalando forte para Le Lioran na etapa 11. “Ele estava indo na direção certa, embora se você vir o que Jonas e Tadej estão fazendo aqui, isso é absolutamente extraordinário”.

“Mas com Remco, ele talvez fosse um pouco melhor nas subidas. Então estávamos lá, mas para ser honesto, ninguém se importa e ninguém nos dará muito crédito se analisarmos o Tour depois”.