Rui Costa revela revés no momento decisivo dos Jogos Olímpicos de Paris “a medalha era um sonho, mas não foi possível”

Rui Costa, ciclista português, expressou sua frustração após enfrentar um revés na primeira subida a Montmartre durante seus últimos Jogos Olímpicos. Ele tinha esperança de conquistar uma medalha na corrida de estrada, mas um imprevisto técnico atrapalhou seus planos.

Perda da garrafa e furo de pneu

“Não sei se foi furo ou perda de pressão, o que é certo é que impossibilitou-me de poder dirigir nas curvas, era impossível. Era um momento crucial da corrida, a corrida estava lançada. Quando aconteceu isso, já sabia que seria impossível regressar ao grupo. O carro também tardou muito a chegar”, revelou o campeão mundial de 2013, à agência Lusa.

“Posso dizer que a entrada no percurso não foi muito boa. Nos paralelos também perdi a garrafa, andei uma volta sem me hidratar (20km). E pronto, depois realmente as coisas acabaram de complicar quando tive o furo. Foi o final da prova”, analisou.

A Dor de Perder um Sonho

“Sem dúvida. Quando se treina, quando se dedica, quando o foco principal era a minha última Olimpíada, realmente queria fazer bem… Sentia-me bem, sabia que era tudo uma questão de colocação no circuito, as forças eram muito parecidas, tirando o Remco que estava fortíssimo”, lamentou o ciclista de Póvoa do Varzim.

A Esperança de uma Medalha

Na zona mista em Trocadéro, onde começaram e terminaram os 273 quilômetros da prova, Costa confessou aos jornalistas que sonhava com uma medalha em Paris 2024.

“Eu acho que, no fundo, vir para aqui e não acreditar, acho que não fazia sentido. Então, eu acreditava que podia fazer um bom lugar. Claro que a medalha era um sonho, mas não foi possível”, concluiu.