Presidente da UCI rebate fortemente acusações de CEO da Visma-Lease a Bike “você está espalhando Fake News!”
A 3ª etapa do Tour de Pologne gerou intensas discussões no mundo do ciclismo profissional, devido à queda do ciclista francês Nicolas Debeaumarché. O incidente reacendeu o debate sobre o uso de rádios durante as corridas, com Richard Plugge, CEO da Visma-Lease a Bike, criticando fortemente a União Ciclística Internacional (UCI).
No entanto, o presidente da UCI, David Lappartient, não deixou as críticas sem resposta, gerando uma troca acalorada de argumentos.
O Incidente e as Críticas de Plugge
A controvérsia começou quando Debeaumarché caiu violentamente ao chão durante a corrida e demorando a ser atendido pela equipe médica. Plugge expressou sua frustração nas redes sociais, apontando a falta de comunicação via rádio como um fator crucial para a demora no socorro.
Segundo ele, a ausência de rádios, algo que a UCI está testando na Polônia, teria tornado a prova um caos. “Foi um caos hoje, sem rádios. A UCI não pode continuar a proibir as rádios. Isso transformou a corrida em uma grande farsa”, afirmou Plugge
Plugge também fez uma comparação com os Jogos Olímpicos, onde a falta de comunicação direta entre os ciclistas e suas equipes de apoio em situações de emergência também gerou críticas. No caso de Debeaumarché, o chefe da equipe esperava que ninguém tivesse se ferido gravemente, mas, mais tarde, foi confirmado que o ciclista francês havia fraturado uma vértebra.
A Resposta de David Lappartient
David Lappartient, presidente da UCI, rapidamente rebateu as críticas de Plugge. Em sua resposta, ele foi categórico ao afirmar que as acusações eram infundadas.
“Ei, Richard. Você foi pego espalhando notícias falsas! As quedas no Tour de Pologne nada têm a ver com a ausência de rádios e você sabe disso. Todos os ciclistas foram socorridos de acordo com nossos padrões.”
“Você quer manter os rádios para dar instruções, não por segurança. Seja responsável. Vamos continuar a trabalhar juntos”, finalizou Lappartient.
Lappartient defendeu que a UCI mantém a segurança dos ciclistas como prioridade máxima e que a ausência de rádios não comprometeu o atendimento aos competidores. Segundo ele, todos os protocolos foram seguidos corretamente e os ciclistas receberam o suporte necessário.