Tadej Pogacar afirma que Remco Evenepoel pode estar à sua frente e declara: “não sou canibal, não quero ser comparado com Eddy Merckx”
Após uma temporada histórica em 2024, onde Tadej Pogacar (UAE Team Emirates) conquistou a cobiçada dobradinha do Giro d’Italia e do Tour de France, o esloveno já está focado em seu próximo grande desafio: o Campeonato Mundial de Ciclismo em Zurique, que acontece de 22 a 29 de setembro.
Campeonato Mundial de Zurique
Em entrevista ao jornal italiano La Gazzetta dello Sport, Pogacar fez uma abordagem sobre o vitorioso ano e destacou suas expectativas para o Mundial. “É exigente, não muito difícil, mas são os ciclistas que tornam o percurso mais complicado”, afirmou Pogacar.
“No ano passado muitos pensaram que o Mundial seria decidido no sprint e não foi o caso. Comparado a 2023, é mais para escaladores e ciclistas explosivos”, complementou. Entre seus principais adversários, o esloveno destacou Mathieu Van der Poel e Remco Evenepoel. “Se Van der Poel estiver bem, poderá surpreender, lutar e vencer”, afirmou.
“Evenepoel talvez esteja à minha frente”
Sobre Evenepoel, Pogacar admite: “Remco é muito versátil e pode vencer em todas as áreas. Talvez esteja à minha frente nas corridas de um dia, mas espero mudar isso no Campeonato Mundial.”
Além do Campeonato Mundial, Pogacar ainda tem vários objetivos em sua carreira. “Gostaria de vencer a Milan-San Remo, já estive perto várias vezes. Quanto a Roubaix, é preciso força e sorte, mas vou tentar um dia”.
Comparações com Eddy Merckx
Apesar das comparações frequentes com Eddy Merckx, Pogacar deixa claro que prefere seguir seu próprio caminho no esporte. “Não gosto de ser chamado de ‘novo Canibal’. Basta que me chamem de ‘Pogi’. E eu não como carne humana!”, brincou Pogacar.
“Não quero ser algo novo, apenas a melhor versão de mim mesmo, sem pensar nos outros”, finalizou Tadej Pogacar.