Giulio Ciccone estava na final da etapa do Tour de France para Laruns, fazendo parte de um grupo que lutava pelo segundo lugar. O ciclista italiano da equipe Lidl-Trek se juntou brevemente a Jonas Vingegaard na perseguição ao eventual vencedor da etapa, Jai Hindley, mas agora admite que não deveria ter feito isso. Ciccone explica que houve uma falha de comunicação com a direção da equipe, conforme relatado no site da Lidl-Trek.
Inicialmente, Ciccone fazia parte de um grande grupo líder composto por 36 ciclistas, que incluía nomes como Wout van Aert, Felix Gall, Daniel Felipe Martínez e Jai Hindley. Ciccone comenta: “Sabíamos que era um bom dia para uma fuga, um dia explosivo, mas não esperávamos que existisse tanta qualidade no grupo da frente”. Na final, Ciccone terminou como vice-campeão. Ele acrescenta: “Quando você termina em segundo lugar em uma etapa do Tour, é normal sentir-se desapontado. Foi por isso que fiz um gesto de mão triste após cruzar a linha de chegada. É só isso”.
No grupo atrás de Ciccone, Gall, Emanuel Buchmann e Jonas Vingegaard, que estavam perseguindo o líder Hindley, havia um grupo de pilotos classificados. Entre eles estavam Tadej Pogacar e Mattias Skjelmose, companheiro de equipa de Ciccone na Lidl-Trek. Ciccone explica: “Na última subida, houve um mal-entendido com o carro da equipe. Eu entendi erroneamente a diferença real para Hindley e queria tentar diminuí-la. Por isso, meus líderes de equipe estavam corretos ao indicar que eu não deveria gastar energia. Eles conheceram a verdadeira situação”.
Assista a entrevista de Ciccone: