9ª Etapa (09.07) Saint-Leonard-de-Noblat – Puy de Dôme 184km
Trinta e cinco anos de espera, mas no domingo, 9 de julho de 2023, chegou a hora: o Puy de Dôme retorna ao Tour de France, sem a presença de público, mas isso não deve estragar a diversão.
Em 1964, Raymond Poulidor e Jacques Anquetil travaram um lendário duelo no vulcão e em 1975 Eddy Merckx recebeu um golpe de um espectador, em cheio no fígado. A última vez que o Tour apareceu na grande cúpula de lava foi em 1988, quando o dinamarquês Johnny Weltz venceu a etapa e Pedro Delgado garantiu sua vitória geral.
Depois de 1988, uma chegada à montanha – com sua estrada estreita e espaço limitado no topo – não era mais possível. O Tour havia se tornado muito grande, parecia. Mas agora a organização do Tour encontrou uma oportunidade de devolver o Puy de Dôme.
A parte inicial é quase totalmente plano. Só depois de vinte e cinco do total de 184 quilômetros é que há subida. A Côte du Lac de Vassivière (4,4 quilômetros a 4,0% por cento) é uma oportunidade ideal para um grupo escapar.
Mais tarde alguns côtes seguem. O Côte de Saint-Frion (6,0 quilômetros a 3,2%), o Cotte de La Goutelle (6,1 quilômetros a 3,6%) e o Côte de La Nugère (9,2 quilômetros a 2,8%). Estas pequenas ascensões servem de aquecimento, porque este dia é claro, a grande atração será o Puy de Dôme.
O Puy de Dôme é realmente um monstro ou isso é apenas uma lenda? Os números demonstram o que pode acontecer. Os últimos cinco quilômetros desta montanha serão com 11% de inclinação média! E embora essa parte seja – com razão – a mais famosa, o espetáculo na verdade começa bem antes. No total, a subida à 1453 metros acima do nível do mar leva 13,9 quilômetros. O gradiente médio nessa distância é de 7,7 por cento. Parece claro que depois de todos esses anos podemos esperar um grande show do ciclismo.
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