Ciclista utiliza uniforme totalmente preto durante Copa do Mundo devido a ação judicial da equipe, entenda o caso

Mae Cabaca, jovem promessa do ciclismo holandês, alcançou o segundo lugar na Copa do Mundo de Ciclocross da realizada em Antuérpia, na Bélgica. A talentosa ciclista Junior, foi superada apenas pela canadense Nico Knoll, que venceu com uma diferença de apenas 6 segundos. O pódio foi completado pela ciclista belga Sanne Laurijssen na 3ª posição.

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Mae Cabaca (esq.) totalmente de preto no pódio da Copa do Mundo

Ação judicial da equipe justifica uniforme preto

No entanto, um aspecto chamou a atenção dos espectadores. A ciclista, de apenas 17 anos, durante toda a prova e mesmo na cerimônia de premiação, vestia um uniforme totalmente preto, sem um único patrocinador.

Cabaca tem sido uma das ciclistas juniores mais comentadas nas últimas semanas. Recentemente, ela deixou a equipe Deschacht-Hens-FSP após uma grande discussão, o que resultou em uma ação judicial movida contra ela pela equipe.

Desde então, a ciclista tem competido em todas as modalidades, utilizando um uniforme preto, um detalhe que tem chamado a atenção do público e da mídia.

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“As pessoas esquecem que são apenas crianças”

No início de 2023, Cabaca assinou com a Deschacht-Hens-FSP, um contrato de três anos. De repente, em setembro, ela quis deixar a equipe. Para o gerente da equipe Bart Verschueren, isso foi uma surpresa, levando a uma reunião entre as duas partes.

Cabaca, junto com seu pai, disse ao gerente da equipe que não se sentia mais confortável com a equipe. “Eles fizeram algumas coisas contra nós, e eu não consigo lidar com isso”, disse Claudio Cabaca.

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Ciclista utiliza a roupa preta também em provas de Mountain Bike

“Tudo começou quando Mae quis pedalar um pouco menos. As pessoas esquecem que são apenas crianças — às vezes, elas simplesmente não querem continuar. Além disso, sentimos que o equipamento fornecido era inadequado. Era simplesmente terrível. Mae recebeu as sobras.

Por exemplo, na Copa do Mundo de Ciclocross (2023), ela teve que pedalar com pneus que tinham três anos. Isso é inaceitável. A gota d’água veio neste verão, quando ela não foi autorizada a participar do Training Camp da equipe. Todas as outras puderam ir, exceto Mae. Eu simplesmente não consigo tolerar isso. Não queremos mais ter nada a ver com eles”, finalizou o pai da ciclista que após isso, enfrenta uma batalha judicial com apenas 17 anos.

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