Dirigente da Bora Hansgrohe afirma que Cavendish deveria repensar aposentadoria

Mark Cavendish anunciou sua saída do ciclismo profissional durante o Giro d’Italia. No entanto, ele surpreendeu a todos ao vencer uma etapa de forma espetacular. Infelizmente, sua participação no Tour de France foi interrompida prematuramente devido a uma queda no dia seguinte, logo após conquistar o segundo lugar. Rolf Aldag, que foi seu treinador na antiga equipe HTC, argumenta que Cavendish poderia continuar competindo.

“Ele possui talento e velocidade para isso, mas precisa ponderar cuidadosamente como continuar por mais uma temporada”, afirmou Aldag, atualmente diretor esportivo da equipe BORA – hansgrohe, ao Cyclingnews. “Minha intuição é que ele deveria tirar um tempo, se recuperar pensando, refletir e considerar todas as opções. Se ele decidir voltar, eu diria que deveria estabelecer algumas condições e buscar mais apoio.”

“Ele deveria ser grato à Astana por dar a ele essa chance, porque você sabe o quão tarde sua assinatura foi. ‘Estou muito grato, pessoal, por vocês me ajudarem. Mas é como – se você quer que eu continue, então há ponto 1, ponto 2, ponto 3 que temos que trabalhar e realmente temos que acertar as estruturas'”, diz ele, ao sugerir pouco apoio da equipe do Cazaquistão ao britânico.

“Mas agora, deixe-o sentar e olhar para seus arquivos de treinamento, olhe para o seu tempo fora de casa, olhe para todas as lutas mentais que os caras mais velhos tem – ‘ah, o ciclismo moderno é uma loucura, você não pode acreditar quantos riscos os jovens atletas correm…’ Então você avalia isso sozinho e com sua família”, continua ele.

“Por outro lado, se tudo funcionar bem e se houver um Tour com muitas oportunidades de sprint também, para aumentar o número de chances, então Cavendish pode estar de volta ao caminho para uma vitória na 35ª etapa em 2024.”