Campeão Belga lamenta cancelamento da Copa do Mundo “cada ciclista investiu de 1.000 a 1.500 euros para estar aqui”

A decisão de cancelar a Copa do Mundo de Cyclocross em Cabras, na Sardenha, foi amplamente compreendida pelos envolvidos. Ventos incrivelmente fortes, combinados com chuva intensa, tornavam as condições impossíveis de realizar a prova em condições seguras.

“Eu peso 55 quilos e, com minha bicicleta e minhas rodas, seria muito difícil me manter em pé aqui. Acho que eu teria que segurar minha bicicleta muito bem”, revelou Eli Iserbyt, o campeão belga, em entrevista ao Sporza.

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Iserbyt chegou a fazer o reconhecimento antes da tempestade danificar boa parte do percurso

Iserbyt, um dos favoritos, já havia vencido uma corrida semelhante em Antuérpia, onde o terreno arenoso, presente na prova italiana, também era um elemento fundamental. Apesar da expectativa, a segurança prevaleceu como prioridade absoluta, mesmo com o esforço logístico de todos os participantes.

“O cancelamento foi para o nosso próprio bem”

Mesmo diante das adversidades, houve consenso sobre a necessidade da decisão. Iserbyt resumiu o sentimento geral: “Sim, isso custou algum dinheiro. É assim que as coisas são. Teremos que recuperar isso em outro momento. Só ficar em pé com a bicicleta seria extremamente difícil”.

“É uma pena, porque é um lugar muito bonito. Eu estava ansioso. Era um bom circuito. De qualquer forma, temos que aceitar isso. Acho que (o cancelamento) também foi para o nosso próprio bem”.

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Vento chegou a derrubar tenda

“Cada ciclista investiu de 1.000 a 1.500 euros para estar aqui”

Embora os principais atletas, geralmente patrocinadas e com boas remunerações, consigam lidar com a situação, o impacto financeiro foi significativo para muitos outros participantes. Grande parte do pelotão feminino gastou valores significativos para a competição e também perdeu dias valiosos de treinamento.

“É um pouco difícil de engolir financeiramente. Acho que cada ciclista investiu cerca de 1.000 a 1.500 euros para estar aqui. Isso será difícil de recuperar”, admitiu Iserbyt, um dos ciclistas mais respeitados no pelotão do Cyclocross profissional.

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