Campeão Nacional critica fortemente Red Bull Bora “a entrada da Red Bull mudou apenas o nome”

Maximilian Schachmann estava à vontade nesta quinta-feira, durante a apresentação da Soudal Quick-Step em Calpe. O alemão de 31 anos, que saiu da Red Bull-BORA-hansgrohe, não escondeu sua satisfação com a mudança.

“Ficou claro para mim há dois anos que era difícil continuar lá, eu precisava de algo diferente”, revelou o 2x Campeão Alemão (2019 e 2021), em entrevista ao canal holandês In de Leiderstrui .

O retorno ao ninho do “The Wolfpack”

A transferência para a Soudal-Quick Step marca um retorno às origens de Schachmann, que iniciou sua trajetória na equipe de desenvolvimento do “The Wolfpack” há exatamente 10 anos.

Ao longo de sua carreira, Schachmann se consolidou como um grande ciclista em provas de uma semana, vencendo a Classificação Geral da Paris-Nice em 2020 e 2021, além de acumular vitórias importantes, como 3 etapas na Volta a Catalunya de 2019, acumulando 14 vitórias na carreira profissional.

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Schachmann com as cores de Campeão Alemão

Transferência para a Bora-hansgrohe em 2019

No entanto, após uma passagem inicial pela Quick Step, Schachmann transferiu-se para a BORA-hansgrohe em 2019. Os primeiros três anos na equipe alemã foram bem-sucedidos, mas os problemas começaram a se acumular: quedas, infecções por COVID- 19, contratempos físicos e problemas mentais melhoraram seu desempenho.

Em 2024, durante a primeira etapa do Giro d’Italia, o ciclista finalmente deu sinais de recuperação, competindo ao lado de Tadej Pogacar (UAE Team Emirates) e Jhonatan Narváez (INEOS) pela vitória do dia. “Estou de volta”, declarou Schachmann após a etapa, marcando sua reabilitação.

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Schachmann (dir.) durante a 1ª etapa do Giro d’Italia

“Entrada da Red Bull não muda a equipe, apenas o nome”

Apesar da recuperação, a decisão de deixar a Red Bull-BORA-hansgrohe já havia sido tomada. “É bom que a Red Bull tenha entrado, mas isso não muda a equipe, apenas o nome. As pessoas que estão no comando continuam as mesmas”, afirmou Schachmann, apontando críticas à estrutura da equipe alemã.

O alemão também destacou que os últimos anos na equipe foram difíceis devido a uma série de problemas. “Provavelmente cometi erros, mas na minha opiniãom eles certamente cometeram erros também. Não foi uma boa parceria e não se pode esperar bons resultados. É por isso que eu queria ir embora”, concluiu o ciclista, visivelmente aliviado por recomeçar a sua trajetória na Soudal-Quick Step.

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