Mauro Vegni, diretor do Giro d’Italia, admitiu nesta segunda-feira, durante o evento de apresentação do percurso em Roma, a provável ausência da grande estrela do ciclismo atual Tadej Pogacar (UAE Team Emirates-XRG) na edição de 2025.
Entretanto Vegni incentivou os participantes a adotarem uma postura agressiva na corrida, prometendo um espetáculo entre 9 de maio e 1º de junho.
“Esperamos que os atacantes estejam preparados para dar espetáculo”
Em entrevista à agência EFE, Vegni destacou que a trajetória do Giro foi projetada para agradar a diversos estilos de ciclistas, apostando na competitividade.
“Será uma corrida muito dura. Os corredores serão os que tornarão difícil, mas preparamos um percurso para todo tipo de ciclista. Serão três semanas que irão ‘crescendo’ até a última semana, onde será definido o vencedor”, afirmou Vegni.
O diretor também ressaltou a diversidade de etapas como um elemento chave para incentivar ataques. “Não há apenas chegadas em subida, que já são difíceis por natureza. Temos muitas etapas para colocar todos os ciclistas em dificuldade. É um percurso adaptado para qualquer tipo de ataque. Esperamos que os atacantes estejam preparados para dar espetáculo”, completou Vegni.
“É lógico que Pogacar não faça o Giro”
Embora não haja uma confirmação oficial, Vegni percebeu que a ausência de Pogacar é praticamente certa. O campeão do Giro 2024 focou no Tour de France e na Vuelta a España em 2025, deixando sua coroa italiana em aberto.
“Notícias oficiais não há, mas explicamos que ele deixou claro, que provavelmente este ano fará apenas o Tour e a Vuelta”.
“É lógico que ele não faça o Giro. Não há ciclistas que fazem os três Grand Tours. Em 2024 ele fez Giro e Tour. Este ano será o Tour e a Vuelta. Já está, não há mais”, complementou Mauro Vegni, sem esconder sua decepção.
“O Giro não é só Pogacar”
Apesar da ausência de uma das maiores estrelas do ciclismo mundial, Vegni garantiu que a competição terá outros grandes protagonistas e oferecerá um espetáculo à altura das expectativas.
“Mas o Giro não é só Pogacar. Há muitos espectadores e eles darão o espetáculo que imagina ser justo para que esta seja uma edição competitiva para os espectadores”, concluiu o diretor.
Com a probabilidade de ausência do esloveno, a “Corsa Rosa” se torna ainda mais imprevisível, criando a oportunidade para novos nomes brilharem no cenário mundial.