Campeão Mundial utiliza capacete de Contrarrelógio em corrida de estrada, Wout van Aert também testou o modelo
Uma imagem inusitada marcou a primeira etapa do Tour de Omã. O Campeão Mundial Sub-23, Niklas Behrens, da Visma-Lease a Bike, surpreendeu ao trocar seu capacete convencional por um modelo de Contrarrelógio Giro Aerohead após 50 km de prova.
Essa escolha chamou atenção, pois a etapa era uma corrida de rua tradicional, e não uma prova de Contrarrelógio. O modelo adotado por Behrens é uma versão modificada e menos extrema dos capacetes aerodinâmicos que a equipe utilizou no Tour de France do último verão.
What is Visma Lease a Bike cooking? 👀
— Lukáš Ronald Lukács (@lucasaganronald) February 8, 2025
Niklas Behrens changed helmet mid-stage and appeared in a TT helmet in Olav Kooij sprint train at Tour of Oman.
#TourofOman pic.twitter.com/ltZTsOSWOE
A busca por ganhos aerodinâmicos
A decisão de Behrens sugere um interesse crescente da Visma em explorar os possíveis benefícios aerodinâmicos dos capacetes de Contrarrelógio mesmo em corridas de rua.
Esses capacetes são projetados para reduzir a resistência ao vento e melhorar o desempenho, especialmente em provas individuais contra o tempo. No entanto, seu uso em competições convencionais é raro devido ao peso e à ventilação limitada.
Wout van Aert também utilizou o modelo recentemente
Niklas Behrens não é o único ciclista da Visma que parece estar experimentando essa abordagem. O canal ‘Cycling Spy’ revelou que Wout van Aert também utilizou recentemente um capacete Giro Aerohead durante uma sessão de testes na pista.
O belga, no entanto, completou o restante do treinamento com seu equipamento convencional, o mesmo usado pela equipe em corridas de rua.
Tendência ou experiência pontual?
O uso de capacetes de contra-relógio em provas convencionais pode indicar uma nova estratégia da Visma na busca por melhorias marginais no desempenho.
Ainda não se sabe se essa tendência ganhará adesão no pelotão ou se trata apenas de uma experiência pontual. De qualquer forma, a escolha de Behrens e os testes de Van Aert mostram que as equipes seguem explorando novas formas de otimizar seus resultados.
