UCI proíbe viseiras dos capacetes da INEOS Grenadiers, equipe foi comunicada menos 24 horas antes da prova
Nem mesmo uma proibição inesperada de equipamento, foi capaz de impedir Josh Tarling de vencer o contrarrelógio da terça-feira no UAE Tour.
Apesar da restrição imposta pela União Ciclística Internacional (UCI) ao uso da viseira alargada Kask Aero Pro, o ciclista da INEOS Grenadiers competiu utilizando uma viseira diferente e manteve seu desempenho dominante na prova.
Júri impede uso do Kask Aero Pro
Menos de 24 horas antes da etapa, o júri da corrida emitiu um comunicado proibindo o uso do acessório. Conforme relatado pelo Velo, a decisão afetou diretamente a equipe INEOS Grenadiers, que havia planejado utilizar o modelo Kask Aero Pro durante a prova.
No comunicado oficial, a UCI declarou: “O Painel de Comissários informa a todos os Diretores Esportivos que a Comissão de Equipamentos da UCI proíbe o uso dos seguintes tipos de viseiras da seguinte marca, Kask”.
“Portanto, os ciclistas que não tiverem um capacete diferente deverão largar sem essas viseiras para a etapa de amanhã.”
Adaptação da INEOS Grenadiers
Diante da proibição, Tarling e seus companheiros de equipe optaram por utilizar viseiras padrão com seus capacetes Kask Bambino TT, que estavam disponíveis na equipe.
Esses modelos contam com um sistema magnético que permite a troca rápida das viseiras. Oli Cookson, diretor esportivo da INEOS Grenadiers, comentou sobre a situação: “Encontramos uma boa resolução.”
A decisão da UCI baseia-se em uma regra que determina que “Itens de vestuário não podem modificar a morfologia do ciclista e qualquer elemento ou dispositivo não essencial, cujo propósito não seja exclusivamente o de vestimenta ou proteção, é proibido”.
