Tadej Pogacar revela que ataque a 148km da chegada no UAE Tour foi motivado por aposta com colega

Tadej Pogacar (UAE Emirates-XRG) viveu um momento curioso durante a 5ª etapa etapa do UAE Tour, nesta sexta-feira. O esloveno, líder da classificação geral, inesperadamente atacou a 148 km da chegada e se juntou a fuga inicial, ao lado de seu compatriota e companheiro de equipe, Domen Novak.

A situação inusitada ocorreu após uma breve pausa durante a corrida e teve um motivo especial, conforme afirmou Tadej Pogacar após a etapa. O ciclista revelou, que uma aposta com Florian Vermeersch, foi uma das causadoras do ataque na etapa.

“Aconteceu depois de uma pausa para fazer xixi”

“Aconteceu de repente, depois de uma pausa para fazer xixi”, afirmou Pogacar, sorrindo, durante a entrevista pós-etapa. O ciclista explicou que ele e Novak pararam junto com outros corredores, mas ao retornarem ao pelotão, acabaram atacando o grupo.

“Domen Novak e eu paramos para fazer xixi, como muitos outros”, detalhou Pogacar. “Então voltamos e simplesmente aconteceu. Lembrei-me da Volta a Catalunya do ano passado, quando também fizemos isso. No entanto, agora vários ciclistas nos seguiram, o que nos fez ter uma fuga muito precoce”, afirmou Pogacar ao jornal belga Het Nieuwsblad.

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“Eu queria experimentar a vida de um ciclista da fuga”

A fuga inesperada durou um bom tempo, com Pogacar e seus companheiros impondo um ritmo forte à frente do pelotão. No entanto, as equipes dos velocistas trabalharam para neutralizar a movimentação e a vantagem da fuga foi reduzida até que fossem alcançados com 39km para a chegada.

Apesar de o esforço não ter resultado em uma vitória, Pogacar viu o lado positivo da experiência. “Foi um dia divertido. Eu também queria experimentar a vida de um ciclista da fuga”

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Pogacar acelerou forte durante a fuga

“Se eu vencesse, Florian tatuaria a figura no antebraço”

No final, Pogacar revelou que a fuga também teve a ver com uma aposta que ele fez com o belga Florian Vermeersch, seu novo companheiro de equipe.

Pogacar revelou, entre risos, que recentemente encontrou um apelido para Vermeersch: “Francek”, uma referência ao personagem infantil Franklin, a Tartaruga. “Se eu vencesse a etapa, apostamos que Florian tatuaria a figura no antebraço”, contou Pogacar.

No entanto, sua ofensiva foi neutralizada a 39 km do final, garantindo que Vermeersch escapasse do compromisso de eternizar a tartaruga em sua pele.

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“É melhor correr 3h15 do que 4h30, certo?”

Apesar da brincadeira, a performance de Pogacar não foi nada leve. Sua investida causou pânico entre as equipes de velocistas e resultou em uma velocidade média impressionante de 48,7 km/h. No fim, o próprio esloveno viu um lado positivo no ritmo acelerado da prova.

“Terminamos mais cedo do que o esperado, então foi um bom dia para noventa por cento do pelotão. Caso contrário, teríamos ficado mais tempo na estrada, no calor. É melhor correr 3h15 do que 4h30, certo?”, brincou.

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