Tirreno-Adriatico na segunda com Juan Ayuso, Tom Pidock e grandes nomes, confira o Start List e todas as etapas

A Tirreno-Adriatico, uma das corridas por etapas mais prestigiadas do ano, iniciará na próxima segunda-feira, 10 de março e se encerrará no domingo 16 de março, após 7 etapas e 1.171km. Em um cenário diferenciado em relação aos anos anteriores, a lista de largada desta edição, apresenta alguns dos principais nomes que estarão no Giro d’Italia 2025.

Start list com Juan Ayuso, Tom Pidcock e Mathieu van der Poel com o número 1

A “Corrida dos dois mares”, como é conhecida, contará com um start list de alto nível, reunindo alguns dos principais ciclistas do pelotão internacional, apesar da ausência do atual campeão, Jonas Vingegaard, que optou por competir na Paris-Nice, com isso a organização definiu que Mathieu Van der Poel utilizará o número 1.

Entretanto, nomes como Juan Ayuso, Tom Pidcock, Mathieu van der Poel, Richard Carapaz, Adam Yates, Simon Yates, Mikel Landa, entre outros grandes nomes estão confirmados.

Percurso variado para diferentes perfis de ciclistas

A corrida começará com um Contrarrelógio individual, estabelecendo as primeiras diferenças na classificação geral. Na sequência, duas etapas destinadas aos sprinters prometem disputas acirradas, mas sem desafios extremos.

O percurso ainda contará com uma etapa de montanha com chegada em alto, além de três etapas montanhosas que apresentam diferentes tipos de subidas e perfis, criando oportunidades para fugas estratégicas.

Confira todas as etapas da Tirreno-Adriatico 2025

Etapa 1-10.03 (ITT): Lido di Camaiore – Lido di Camaiore, 11,5 km

A abertura da competição será marcada por um contrarrelógio individual de 11,5 km em Lido di Camaiore, seguindo o formato tradicional, completamente plano.

O percurso consiste em um trajeto de ida e volta. Os ciclistas percorrerão 5,75 km em uma única direção até alcançarem uma curva de 180 graus, retornando então pelo mesmo caminho até a linha de chegada.

Etapa 2-11.03: Camaiore – Follonica, 190 km

A 2ª etapa, entre Camaiore e Follonica, representa a melhor oportunidade para os velocistas brilharem sem grandes preocupações. Com 190 km de percurso e apenas duas pequenas subidas, um sprint em grupo parece inevitável.

Etapa 3-12.03: Follonica – Colforito, 239,8 km

O 3º dia de prova apresenta um percurso misto, com 3.200 metros de ascensão acumulada e diferentes possibilidades para definir o vencedor. Com quase 240 km, será uma jornada longa e exigente, marcada por diversas subidas. O desfecho pode favorecer tanto um pequeno grupo de sprinters resistentes quanto um ataque tardio bem-sucedido.

As expectiativas ficam para a subida final, que começa com 1,6 km a 9% de inclinação, um trecho explosivo que se encerra a 20,8 km da chegada. Em seguida, o terreno suaviza por aproximadamente 9 km antes de voltar a inclinar nos últimos 7 km, com média de 5%. A subida se encerra com 4 km para a chegada, com uma descida levando os ciclistas para o final.

Etapa 4-13.03: Norcia – Trasacco, 189,7 km

A 4ª etapa, com chegada em Trasacco, é um dia projetado para favorecer as fugas. Os primeiros dois terços do percurso são marcados por constantes subidas e descidas, e as ascensões não são fáceis.

O dia começa com uma subida de 14,3 km a 4,7%, um trecho onde diversos ciclistas podem aproveitar para atacar e formar uma fuga. Depois disso, algumas descidas seguidas por mais duas subidas: uma de 7,5 km a 5% e outra de 12,4 km a 5,7%, a última terminando com 85 km pela frente.

Logo após, uma grande descida, com os 50km finais praticamente planos, com uma pequena rampa de 9% a 5 quilômetros do fim.

Etapa 5-14.03: Ascoli Picena – Pergola, 204,9 Km

O 5º dia de prova se assemelha bastante ao anterior, com muitas subidas ao longo dos 205 km até Pergola. Embora não pareça, a etapa acumula 3.500 metros de ascensão, assim as chances de uma fuga bem-sucedida são altas.

Os dois últimos trechos montanhosos serão os pontos-chave do dia. O primeiro tem 6,3 km a 4,7%, terminando a 26,5 km da chegada. Não demorará muito para os ciclistas chegarem à base da última ascensão, o Monterolo (3,9 km; 6,6%), a subida será irregular, com rampas íngremes ao longo do percurso, intercaladas com trechos menos inclinados.

A subida termina com apenas 7,5 km para o fim, seguida por uma descida íngreme e não muito técnica, o que fará com que as lacunas se abram rapidamente. No geral, esta etapa promete ser marcada por muita ação e imprevisibilidade.

Etapa 6-15.03: Cartoceto – Fortignano (Ussita), 162,5 Km

A Etapa Rainha. Embora seja relativamente curta, com apenas uma grande subida, ela promete ser decisiva. Ao longo do dia, várias pequenas subidas levarão os ciclistas até a base da longa ascensão de 7 km até Fortignano, totalizando 3.400 metros de ascensão acumulada.

A subida para a estação de esqui de Fortignano decidirá o vencedor do dia. São 7,6 km com uma média de 7,9%, difícil, mas não implacável.

A subida é marcada por várias curvas e uma primeira metade desafiadora, com uma seção de 2,5 quilômetros a quase 10%, onde ataques podem ocorrer e fazer a diferença. Nos quilômetros finais, o gradiente diminui um pouco, mas ainda assim, é esperado um grande espetáculo entre os melhores escaladores do pelotão.

Etapa 7-16.03: Porto Potenza Piceria – San Benedetto del Tronto, 147,3 Km

A corrida chega ao fim, como de costume, em San Benedetto del Tronto, com uma etapa voltada para os sprinters. No entanto, a curta distância e as duas subidas complicadas no meio do percurso criam o risco de uma fuga forte que pode ameaçar a vitória.

Entre os quilômetros 42 e 57, há duas subidas que, se uma equipe quiser impor um ritmo forte ou lançar ataques, será difícil controlar. O terreno é muito explosivo, o que pode favorecer os ataques. Após essa parte, os ciclistas descem de volta em direção à cidade. Embora uma fuga seja possível, um sprint em grupo ainda é o cenário mais provável para o final.

Confira a lista de largada da Tirreno-Adriatico 2025