AG2R Citroën Team afasta ciclista após testar positivo para substância não permitida
A AG2R Citroën optou por não colocar Alex Baudin em competições por enquanto. Essa decisão foi tomada após uma notícia divulgada pela UCI (União Ciclística Internacional) de que os resultados obtidos por Baudin durante o Giro d’Italia seriam excluídos. Isso ocorreu devido à detecção de traços da substância Tramadol em uma amostra de sangue do ciclista de 22 anos. Com base nessa situação, a equipe francesa tomou a decisão de suspender sua participação em competições temporariamente.
“Devido à decisão da UCI, a AG2R Citroën Team está mantendo seu ciclista afastado por enquanto por precaução”, divulgou a assessoria de imprensa da equipe. AG2R Citroën Team é uma das fundadoras do Movement for Credible Cycling (MPCC). “Defendemos a prática do ciclismo de acordo com rígidas regras éticas e estrita adesão aos regulamentos da UCI e MPCC”, complementa a equipe.
Durante o Giro d’Italia, a UCI realizou o programa Tramadol e coletou um total de 64 amostras de sangue de ciclistas. Infelizmente, a amostra de sangue de Alex Baudin testou positivo para Tramadol após a décima sétima etapa da competição. Como resultado disso, a UCI optou por descartar seus resultados obtidos até aquele ponto.
É importante notar que, embora o Tramadol ainda não tenha sido banido pela WADA (Agência Mundial Antidoping) até 1º de janeiro de 2024, a UCI incluiu o medicamento na lista negra desde 1º de março de 2019. Isso foi feito devido aos efeitos colaterais graves associados ao medicamento, como tonturas e náuseas, que podem representar um perigo para os ciclistas no pelotão.