Nairo Quintana viu renascer o grande talento que o ciclismo colombiano tem no mundo, aliás ele foi o grande representante desta nova era de ouro, pela qual sabe muito bem o que faz e por isso, sem meias palavras, ousa dar uma previsão terrível sobre o que espera o ciclismo colombiano, depois de um tempo de glória.
Nairo, esta semana afirmou: “Temos visto que os europeus tiveram desenvolvimento no ciclismo e nós continuamos empiricamente. Nós estacionamos nos anos 90: sem tecnologia, apenas acelerar e levar o coração ao máximo e ficamos felizes com isso. O treinamento deve ser específico e trabalhar mais em sintonia com a tecnologia. Se não o fizermos, ficaremos distantes da Europa por mais de uma década.”
Quintana também disse à ESPN: “Fomos mimados por uma década em que foi muito bem-sucedido; 10 anos se passaram e embora eu não pareça tão velho, já tenho cabelos grisalhos e os anos estão chegando. Um Rigoberto Urán com 15 temporadas ou pouco mais. Então uma nova geração tem que vir.
Em 2015 ou 2016, nós, colombianos, alcançamos seis pódios nos Grand Tours e parecia que seria assim para o resto de nossas vidas e naquele momento eu disse a eles: ‘este é um episódio que está acontecendo, é não é normal, temos que aproveitar e temos que pensar em plantar para o futuro porque isso não vai acontecer de novo’”.