Mattias Skjelmose sente as consequências da queda antes da Liège-Bastogne-Liège “dói um pouco e estou inchado como uma esponja”

O ciclista dinamarquês Mattias Skjelmose, vencedor da Amstel Gold Race, ainda sente os efeitos da queda sofrida na última quarta-feira, a 40 quilômetros do final da Flèche Wallonne. O acidente levanta dúvidas sobre sua condição para disputar a Liège-Bastogne-Liège neste domingo.

“Dói um pouco e estou inchado como uma esponja”

Skjelmose falou à rede dinamarquesa TV 2 Sport na tarde desta sexta-feira e revelou a extensão dos danos. O ciclista da equipe Lidl-Trek deixou claro que o acidente teve impacto considerável.

“Acho que dói um pouco mais do que eu gostaria. Mas o segundo dia geralmente é o pior. Então agora temos que ver. A corrida só deve acontecer no domingo”, afirmou Skjelmose, demonstrando esperança de se recuperar a tempo.

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Dinamarquês ainda exibia ferimentos nas mãos causados pela queda

O impacto deixou o dinamarquês com hematomas e escoriações, além de um inchaço considerável.

“Não há dúvidas de que sei andar de bicicleta. Dói só um pouco, e estou um pouco inchado como uma esponja”, relatou o ciclista, que consultou um especialista para tentar aliviar o inchaço no quadril e no joelho.

“Estou dolorido porque há inflamações que estão pressionando”

Na busca por soluções, Skjelmose recorreu ao terapeuta da equipe, Mikael Kyneb, e relembrou uma situação semelhante com o colega de equipe Mads Pedersen.

“Eu tive que falar com Mikael Kyneb (terapeuta dinamarquês da Lidl-Trek) para saber que chá ele deu a Mads (Pedersen) quando ele caiu na Dwars Door Vlaanderen no ano passado.”

Segundo Skjelmose, o principal problema não são as dores isoladas, mas a inflamação causada pela retenção de líquidos.

“Sim, acho que sim. Parece que estou dolorido porque há inflamações que estão pressionando. Então tentamos várias técnicas para removê-lo o máximo possível.”

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Skjelmose debruçado na barreira amarela sentindo muita dor após a queda na Flèche Wallonne

Treino leve nesta sexta-feira

Mesmo com o desconforto, Skjelmose conseguiu pedalar por cerca de uma hora nesta sexta-feira, ao lado dos colegas Patrick Konrad e Thibau Nys. A equipe espera que ele reaja bem ao estímulo leve, e o plano é ativar o corpo novamente hoje, com a expectativa de que ele esteja em condições de competir no domingo.

“Claro que não é o ideal, mas não muda o que quero fazer antes de Liège. Então isso é bom. A sensação não é ótima, e também tenho compensado pedalando com muita roupa para suar o máximo possível. Então não é a coisa mais legal do mundo”, concluiu Skjelmose em entrevista à TV 2 Sport.

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Skjelmose (esq.) durante o treinamento nesta sexta-feira

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