Ex-ciclista da Astana tem recurso negado e enfrenta suspensão de 4 anos por doping, confira o anúncio oficial
A tentativa de Miguel Ángel López de reverter sua suspensão de 4 anos foi oficialmente negada. A União Ciclística Internacional (UCI) confirmou a decisão em um comunicado à imprensa divulgado nesta quarta-feira, reforçando a punição imposta ao ciclista colombiano por suposto uso e posse de substâncias proibidas antes e durante o Giro d’Italia de 2022, quando defendia as cores da Astana.
Testosterona, fertilidade e menotropina
López havia apelado da suspensão ao Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), alegando que o medicamento utilizado era parte de um tratamento de fertilidade. No entanto, o TAS concluiu que a real intenção do ciclista era elevar seus níveis de testosterona, invalidando a justificativa apresentada pela defesa.
Um dos elementos que chamou atenção durante o processo foi o inchaço nas pernas de López pouco antes do Giro de 2022, segundo seu médico, isso estava relacionado ao uso da substância Menotropina.

Suspensão válida até 2027
Com a decisão do TAS, a suspensão de Miguel Ángel López se mantém válida até o dia 24 de julho de 2027. Até lá, o colombiano está impedido de participar de qualquer competição profissional.
Como consequência direta da punição, todos os resultados obtidos por López entre o Giro de 2022 e sua suspensão provisória, imposta em julho de 2023, foram anulados.
Essa anulação tem impacto direto em diversas competições, como a Vuelta a San Juan 2023. Com a exclusão de López da classificação, Filippo Ganna passa a ser reconhecido oficialmente como o vencedor daquela edição da prova.