INEOS Grenadiers perto de fusão milionária, parceria com gigante francesa deixaria equipe ProContinental com futuro incerto
As negociações entre a INEOS Grenadiers e a TotalEnergies avançam a passos largos, e, segundo o jornal The Times, é apenas uma questão de tempo até que a equipe britânica anuncie oficialmente a gigante francesa de energia como sua nova patrocinadora. O acordo, no entanto, levanta dúvidas sobre o futuro da atual equipe Pro Continental TotalEnergies.
Fusão entre as gigantes pode se concretizar já em 2026
Em março, surgiram os primeiros indícios de uma fusão entre a TotalEnergies e a INEOS Grenadiers. Agora, segundo o jornal britânico Times, as conversas evoluíram para uma fase final.
O possível contrato de patrocínio seria de grande porte, envolvendo cifras multimilionárias. A expectativa é que a TotalEnergies se torne co-patrocinadora da equipe britânica já a partir de 2026.
INEOS e TotalEnergies já mantêm relações comerciais fora do esporte, o que facilita a aproximação. Com o novo apoio financeiro, a INEOS Grenadiers espera recuperar o protagonismo perdido no WorldTour e reviver os dias de glória que marcaram a era da Team Sky.

Incertezas sobre o fururo da atual equipe TotalEnergies
A TotalEnergies é, atualmente, a patrocinadora principal da equipe Pro Continental que leva seu nome, com contrato válido, em princípio, até o fim de 2026. A possível mudança de investimento para a INEOS coloca o futuro dessa equipe em xeque.
Uma fusão entre os dois projetos seria uma das soluções mais viáveis, e Jim Ratcliffe, proprietário da INEOS e também do Manchester United, poderia aproveitar a oportunidade para reduzir seus próprios aportes no ciclismo.
Ainda não se sabe, porém, como essa possível união seria estruturada: se sob uma licença britânica ou francesa, ou mesmo se os dois projetos coexistiriam por algum tempo. Os detalhes permanecem em sigilo.

Um passo estratégico para voltar ao topo
A entrada da TotalEnergies como co-patrocinadora representa um movimento estratégico para a INEOS Grenadiers.
Após alguns anos sem dominar o cenário como nos tempos de Chris Froome e Bradley Wiggins, a equipe vê no reforço financeiro uma chance de se reposicionar como uma força dominante no pelotão mundial.