Tadej Pogacar fala antes da largada do Dauphiné “espero ataques da Visma já no Col de la Madeleine”, assista a entrevista

adej Pogacar alcançou, nesta sexta-feira, sua 97ª vitória como ciclista profissional. Caso vença as duas últimas etapas do Critérium du Dauphiné e conquiste também a classificação geral, o esloveno chegará à marca histórica de 100 vitórias ainda esta semana. No entanto, Pogacar revelou que não tem pressa para atingir esse marco.

“Prefiro guardar essa centésima vitória para o Tour”, riu o líder da UAE Team Emirates em entrevista ao Cycling Pro Net antes da largada da 7ª etapa.
“É sempre bom vencer, mas o objetivo é manter a camisa de líder até domingo. Queremos fazer isso com a maior tranquilidade possível.”

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“Espero ataques já no Col de la Madeleine”

A 7ª etapa do Dauphiné apresenta um desafio típico do Tour de France, segundo Pogacar. O percurso inclui duas montanhas clássicas dos Alpes franceses: o Col de la Madeleine e o Col de la Croix de Fer, com chegada em Valmeinier 1800 — uma extensão do Col du Télégraphe.

“Hoje é uma típica montanha do Tour”, destacou o esloveno.

Sobre o que espera de Jonas Vingegaard e da Visma-Lease a Bike nesta etapa decisiva, Pogacar foi direto:

“Temos que estar preparados para uma subida muito agressiva da Madeleine. Não só por causa do Jonas, mas por causa de toda a sua equipe. Veremos como estará a situação no topo. Mas espero ataques já no Col de la Madeleine (a primeira subida).”

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Pelotão antes da largada da 7ª etapa

“Duvido que eu consiga subir ainda melhor no Tour do que fiz ontem”

A prioridade para Pogacar é controlar a corrida e preservar a camisa amarela até o fim da competição.

“Se isso funcionar, é a melhor opção”, afirmou o líder do Dauphiné.

Apesar da vitória dominante na etapa anterior, com chegada em Combloux, o esloveno evita projeções ousadas sobre seu desempenho no Tour.

“Duvido que consiga subir ainda melhor no Tour do que fiz ontem. Mas nunca se sabe. Depois desta corrida, terei alguns dias de descanso e pode haver uma supercompensação”.

“Vamos ver se a potência pode melhorar ainda mais. Mas se continuar como está e eu ainda puder descansar um pouco, acho que está tudo bem.”

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Potência do selim e estilo pessoal

Na sexta-feira, Pogacar atacou na Côte de Domancy ainda sentado no selim, um movimento que chamou atenção, mas que, segundo ele, é natural.

“Na verdade, não. Todo mundo diz que eu fico sentado muito tempo, mesmo quando estou entregando muita potência. Mas é assim que eu sempre pedalo”, explicou.

O esloveno não vê isso como uma técnica deliberada, mas uma questão de adaptação ao ritmo da corrida:

“Se você quer dar um impulso extra, precisa ficar em pé nos pedais. Mas ontem o ritmo já estava muito alto para o ataque de verdade. Aí você não precisa se levantar para pedalar mais alguns watts e acelerar. Depende do percurso. Mas eu gosto de ficar sentado”, concluiu Pogacar.

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