Gregário de Remco Evenepoel tem retorno surpreendente após fratura e pode ir ao Tour de France “estou me apoiando em Tom Pidcock”
Apenas cinco dias após a queda sofrida na quinta etapa do Critérium du Dauphiné, no dia 12 de junho, Louis Vervaeke já dá os primeiros sinais de recuperação.
O belga de 31 anos sofreu a sua primeira fratura de clavícula e passou por uma cirurgia, saindo com uma placa no ombro e o que chama de uma “bela cicatriz”. Apesar do susto, ele não quer abrir mão da participação no Tour de France, que começa em menos de três semanas.

“É realmente incrível a rapidez com que um ombro se recupera”
Depois de uma sessão de fisioterapia, Vervaeke recebeu autorização médica para retomar os treinos. “Espero conseguir fazer mais meia hora de rolo hoje”, disse ele. “Talvez uma hora amanhã. É realmente incrível a rapidez com que um ombro se recupera”, afirmou o ciclista ao Het Nieuwsblad.
A queda aconteceu durante a 5ª etapa do Dauphiné, quando Vervaeke bateu com força no asfalto. O acidente foi um duro golpe para a equipe Soudal Quick-Step, que conta com o belga como peça-chave no suporte a Remco Evenepoel nas montanhas.
Assista a queda de Vervaeke
“Pensei: ‘Está tudo arruinado'”
Agora, com o pior aparentemente superado, Vervaeke volta a mirar o Tour. “Eu não tinha garantias, mas estava confiante de que estaria lá. Acho que tenho sido um valor agregado para o Remco em todos os principais tours até agora”, comentou.
“Imediatamente após o meu acidente, pensei: ‘Está tudo arruinado’, mas dentro da equipe eles estão otimistas de que podem me preparar. O que é uma grande motivação para eu me recuperar.”

“Estou me apoiando em Tom Pidcock”
Mesmo se conseguir alinhar no Tour, Vervaeke terá perdido dois elementos importantes. “Se eu fizer o Tour, é claro que ainda terei perdido o Dauphiné e um Training Camp em altitude em Tignes, mas em termos de condição física isso não é necessariamente um desastre” afirmou Vervaeke.
O belga se inspira em exemplos recentes para manter a moral elevada. “Aparentemente, Tom Pidcock ganhou o ouro olímpico 4 semanas depois de quebrar a clavícula. Estou me apoiando nisso”, finalizou o belga.

Com o Tour de France batendo à porta e Evenepoel precisando de apoio nas etapas mais duras de montanha, a recuperação de Vervaeke pode ser uma peça fundamental para as ambições da Soudal Quick-Step.