Após Tadej Pogacar, Wout van Aert surge utilizando sapatilhas com cadarços “me fizeram acreditar que era melhor”
Os sapatos de ciclismo com cadarço não são uma novidade no pelotão profissional. Apesar do predomínio dos modelos com fechos rotacionais (BOAs), alguns ciclistas continuam optando pelo sistema tradicional de amarração.
Entre os adeptos estão grandes nomes do ciclismo, como Tadej Pogacar e Jonas Vingegaard, que adotaram esse sistema em diferentes momentos de suas carreiras.
“Me fizeram acreditar que era melhor”
Na Clásica Jaén, em Úbeda, Wout van Aert chamou atenção ao estrear um novo par de sapatilhas com cadarços da marca Nimbl. O belga justificou sua escolha afirmando que a equipe técnica o convenceu dos benefícios do modelo.
“Eles me fizeram acreditar que era melhor. Eles são mais leves e dizem ser mais aerodinâmicos”, explicou Van Aert.
“A pressão do calçado é muito melhor distribuída pelo pé”
Outro ciclista que também aderiu às sapatilhas com cadarço foi Victor Campenaerts, companheiro de equipe de Van Aert. O belga destacou um dos principais benefícios desse sistema: a distribuição da pressão.
“A pressão do calçado também é muito melhor distribuída pelo pé, o que o torna mais confortável”, afirmou Campenaerts, ressaltando a diferença em relação aos sistemas mais modernos.
Impacto na Performance
Apesar dos possíveis benefícios aerodinâmicos e de conforto, Van Aert não teve muita sorte em sua estreia com os cadarços na Clásica Jaén. No entanto, a expectativa é que o ciclista tenha um desempenho melhor na Volta ao Algarve, onde estará hoje e poderá utilizar novamente o novo sistema.
