Com o lançamento do percurso e dos perfis do Giro d’Italia 2025, a expectativa já começa a crescer. Não será um Giro muito difícil, mas a diferença de altimetria total ultrapassa os 52.000 metros, quase 10.000 a mais do que em 2024.
Entre os principais nomes na luta pela Maglia Rosa está Primoz Roglic, capitão da Red Bull BORA-hansgrohe. Segundo Vincenzo Nibali, campeão do Giro d’Italia, Tour de France e Vuelta a España, o esloveno teria um caminho para conquistar mais um título de Grand Tour em sua carreira.
“Primoz Roglic deve aproveitar ao máximo os Contrarrelógios”
“Mesmo um ciclista como Roglic, que muitas vezes enfrenta dificuldades sozinho… a menos que ele tenha uma equipe impecável. Para mim, neste Giro, ele só precisa fazer uma coisa, aproveitar ao máximo os Contrarrelógios” afirmou Nibali em entrevista ao canal italiano Bici.Pro.
“Peça à equipe que o acompanhe bem e não faça mais nada. Espere até as etapas de montanha e confira”, complementou Nibali.
Importância dos Contrarrelógios
Vincenzo Nibali foi questionado sobre a importância dos Contrarrelógios, 2 no total, no Giro d’Italia. “Eles definitivamente terão um papel importante,” afirmou o italiano.
“Se você estiver em boa forma, aqueles primeiros 13 km em Tirana, já dão uma indicação clara de onde você está em termos de condição física, e isso vale para todos”, complementou Nibali.
“Para contrarrelogistas, como Roglic, os contrarrelógios são essenciais”
“Para contrarrelogistas, como Roglic, por exemplo, os contrarrelógios são essenciais. Eles permitirão que ele ganhe terreno precioso e, então, administre a corrida de uma maneira específica”, afirma Nibali.
“O objetivo deve ser economizar energia”
Além do desempenho individual, Nibali também enfatizou o papel fundamental das equipes no sucesso do Giro d’Italia 2025. “Isso importa muito. Com uma diferença de altitude tão significativa, é essencial ter uma equipe que possa apoiá-lo desde as primeiras etapas,” explicou.
“O objetivo é economizar energia. Se, no meio do Giro, seus companheiros já estiverem cansados, você corre o risco de ficar sozinho na parte mais desafiadora, e isso é um problema”, finalizou Vincenzo Nibali.