CEO da Soudal QuickStep desabafa: “chega de assinar contratos como os de Alaphilippe, Lampaert e Asgreen”
Em uma temporada marcada por altos e baixos, a Soudal Quick-Step tem vivenciado momentos de intensa reflexão sobre sua performance e estratégias futuras.
Apesar das vitórias impressionantes de Tim Merlier e Remco Evenepoel, que juntos contabilizam 10 das 12 conquistas da equipe, a parte de ciclistas responsáveis pela ala de clássicas equipe parece estar em dificuldade para encontrar seu ritmo.
Na recente E3 Saxo Classic, Yves Lampaert, representando a força da equipe, chegou apenas em 28º lugar, uma posição que desencadeou uma série de questionamentos sobre o desempenho da equipe. Patrick Lefevere, CEO da Soudal Quick-Step, não escondeu sua insatisfação e preocupação com a situação atual em sua coluna no jornal belga Het Nieuwsblad.
As Razões por Trás das Dificuldades
Segundo Lefevere, não há muitas desculpas para o desempenho abaixo do esperado. “Estamos no topo do World Tour em termos de nutrição, equipamentos e treinamento. É verdade que muitos ciclistas nos deixaram. Mas ao mesmo tempo: devido à forma de corrida de Van der Poel, a equipe está desempenhando um papel muito limitado.”
O Que Deu Errado?
De forma crítica Lefevere admite que falhas em estratégias de contratação e manutenção de atletas foram cometidas. “O fato é que cometi erros na minha política de compras e vendas. A lição para mim: chega de assinar contratos em meio à euforia, porque isso aconteceu com Alaphilippe, Lampaert e Asgreen. De qualquer forma, não falarei com ninguém sobre contratos até depois da Paris-Roubaix.”