Chef da INEOS Grenadiers conta segredos da cozinha e revela: “Tom Pidcock é o mais difícil e Filippo Ganna pede um 2º prato de macarrão”
Na terça-feira, o podcast Geraint Thomas Cycling Club, teve um convidado notável: o Chef James Forsyth da INEOS Grenadiers. O profissional da cozinha, durante a entrevista, contou alguns segredos da alimentação da equipe e revelou também algumas situações divertidas, da equipe britânica.
Pesagem dos pratos iniciou há três anos
“Quando entrei para a equipe, não costumávamos pesar os alimentos. Como ciclista bastava sentar-se no buffet e escolher sua refeição”.
“Somente nos últimos três anos, é que começámos a olhar prato a prato e dose a dose. Agora estamos trabalhando a nutrição de uma forma muito mais individualizada”, diz Forsyth.
“Cada um come à sua maneira e isso difere muito de ciclista para ciclista. Filippo Ganna, por exemplo. Ele geralmente tem um plano alimentar, mas quando é um dia importante e ele normalmente come trezentos gramas de macarrão, ele ainda pede um segundo prato”.
Richie Porte tira a panela da mesa
“Se ele (Ganna)vê um pote de chocolate na mesa, não consegue se conter. Ele gosta especialmente da pasta de chocolate italiana ‘Nocciolata’, porque é mais saudável e melhor que a Nutella. Richie Porte costumava até tirar a panela da mesa.”
Comida não deve ser muito saborosa
Para quem é o ciclista mais difícil de cozinhar? “Tom Pidcock !”, diz o Chef da INEOS sem dúvida. “Ele não é difícil de cozinhar, mas é exigente. Não tem nada a ver com a textura da comida, mas todos os dias ele faz um comentário. Às vezes esse é um comentário caro, como trufa”.
“Se você já tem um plano nutricional pronto e um ciclista chega por volta das 17h, com um comentário, às vezes é difícil incorporá-lo à dieta. Além disso, não se deve deixar a comida muito saborosa, caso contrário os atletas comerão demais. Essa foi uma grande discussão, especialmente no passado”, finalizou o Chef James Forsyth.