Chefe da Jumbo-Visma deixa claro sua posição, sobre os novos rumores da saída de Primoz Roglic
Merijn Zeeman, chefe da Jumbo-Visma esteve no carro da equipe, durante a maioria das maiores corridas do ano, falou sobre os conflitos dentro da Jumbo-Visma e a possível saída de Primoz Roglic da equipe.
“Com todos os líderes de equipe, gerentes de desempenho, treinadores e outros membros da equipe, discutimos literalmente tudo”, disse Zeeman ao site holandês In de Leiderstrui.
“É claro que na Espanha tudo correu bem. Por outro lado, você sempre tem que deixar a porta aberta para melhorias. Se você começar a acreditar que o seu próprio caminho é o melhor, então a decadência já se instalou, isso já ocorreu em outras equipes e nós podemos aprender com elas.”
Insatisfação de Primoz Roglic
Jonas Vingegaard concordou com a liderança de Sepp Kuss, mas Primoz Roglic não ficou tão satisfeito, depois de ter se preparado durante meses especificamente para a corrida e não ter cometido erros. Agora, aumentaram os rumores de uma possível saída, apesar dos dois anos restantes de contrato.
“Para ser honesto, não estou muito preocupado com isso. Além disso, estamos continuamente desenvolvendo ciclistas. Primoz se tornou o líder indiscutível da equipe conosco”, Zeeman responde a isso diretamente à Movistar Team, Lidl-Trek e até mesmo a INEOS Grenadiers, equipes mencionadas nos últimos meses, como interessadas na contratação de Roglic. A maior parte do argumento do esloveno, reside na sua incapacidade de liderar a equipe holandesa, no Tour de France, devido à presença do atual campeão, Jonas Vingegaard.
Contudo, ele apresenta outro ponto óbvio que é muitas vezes ignorado, por aqueles que afirmam que as suas hipóteses de sucesso melhorariam em outros lugares. “Acredito que é do interesse de Primoz, lutar por uma vitória no Tour, vestindo a camisa da Jumbo-Visma. Se ele saísse, teria que competir contra rivais formidáveis como Vingegaard ou Kuss”, acrescenta Zeeman. “Ser companheiro de equipe de ciclistas tão fortes é uma posição melhor, do que competir contra eles”, finaliza Merijn Zeeman.
