Ciclismo poderá utilizar sistema de cartões de advertência semelhantes ao futebol
Nesta quinta-feira, Burgos foi palco de um encontro entre os líderes do Giro, Tour e Vuelta. Mauro Vegni, Christian Prudhomme e Javier Guillén discutiram sobre o estado atual do ciclismo, no Conselho Provincial de Burgos.
Durante o congresso da AIOCC (Associação Internacional de Organizadores de Ciclismo), os três principais dirigentes do esporte, falaram com a imprensa presente para esclarecer as dúvidas em torno do pelotão. Antes desse evento noturno, aconteceu a assembleia geral ordinária da associação e do conselho de direção definindo as bases de trabalho para o futuro.
Segurança foi o tema central
A segurança foi o foco principal de todo o congresso. “Isso não implica uma abordagem negativa, mas sim um esforço para garantir uma melhoria aprimorada entre organizadores, equipes, UCI, ciclistas e outros envolvidos, melhorando a segurança nas corridas”, esclareceu Javier Guillén, em uma entrevista ao jornal espanhol Marca. Ele expressou satisfação pelo fato do congresso ter ocorrido na Espanha pela primeira vez.
Novo sistema se chamará “Safer”
O “Safer”, um sistema que, de acordo com informa o MARCA, seria financiado pela UCI, pelos ciclistas, pelos organizadores e pelas equipes. Eles designariam o papel de juízes independentes para trabalhar nesse grupo, garantindo a segurança da prova.
Sua responsabilidade incluiria verificar se algum ciclista não está desempenhando um papel corrto na corrida, se o percurso está correto e verificar os elementos que os próprios juízes da corrida podem não ter supervisionado completamente.
Possibilidade para cartões de advertência
Além disso, existe possibilidade de introduzir cartões amarelos, semelhantes ao futebol, que poderiam penalizar os corredores envolvidos em comportamentos inadequados durante a corrida. Este sistema não apenas traria inovações econômicas, mas também revolucionaria o cenário atual, uma vez que as avaliações até o momento eram predominantemente financeiras.
O ciclismo evoluiu em várias áreas, mas, em termos de segurança, carece há anos de um plano estratégico claro, algo que agora se almeja estabelecer.
