Ciclista da Bahrain Victorious critica países sem tradição no ciclismo e que estarão na prova de estrada, nos Jogos olímpicos de Paris
Após uma notável performance em 2023, onde triunfou em etapas tanto no Tour de France quanto na Vuelta a Espana, Wout Poels está determinado a buscar o sucesso olímpico em 2024. No entanto, o holandês expressa preocupação, em relação ao formato da competição de ciclismo de estrada masculino.
“Maldito Breakdance”
“Acho ridículo o que eles fizeram com todos os spots”, lamenta o atleta de 36 anos em conversa com o site britânico GCN. “Eu vi que o maldito breakdance estará nas Olimpíadas. Tive a sensação de que nos últimos 10 anos, os ciclistas realmente começaram a focar mais nas Olimpíadas. É uma pena que agora eles estabeleçam a regra, de que o pelotão terá apenas 90 ciclistas”.
Poels acredita que presença de equipes menores, é prejudicial ao esporte
De acordo com Poels, o formato atual de limitar o número de ciclistas para as equipes de ponta e dar mais chances às equipes menores é, na verdade, prejudicial para o esporte.
“É ridículo porque você não tem todos os melhores ciclistas na largada. Então, todos esses países sem história no ciclismo, têm ciclistas não conseguem seguir o pelotão por 10 km” , explica.
“Noventa ciclistas no pelotão, isso tira um pouco do brilho. Temos apenas três ciclistas da Holanda e se sua equipe tiver três ciclistas, você quase não consegue controlar a corrida. Você tem que fazer acordos com outros países. Mas se você me perguntar se eu quero ir, eu ainda quero.”