A altura importa para os ciclistas? Em suma, sim, a altura importa para o ciclismo profissional – até certo ponto.
Um estudo de 2017 da ProCyclingStats constatou que os melhores contrarrelogistas eram, em média, mais altos que o ciclista médio do WorldTour.
Descendo pela fita métrica, os escaladores eram significativamente mais baixos; os melhores escaladores tinham, em média, 1,6 cm a menos que os melhores velocistas e 2,7 cm a menos que o ciclista médio do WorldTour.
Os contendores pela classificação geral costumam ser mais baixos.
O vencedor do Tour de France, Jonas Vingegaard (Team Jumbo-Visma), mede 174cm. Tadej Pogačar (UAE Team Emirates), é três centímetros mais alto.
Há exceções à regra. O quarto colocado no Tour de France de 2021, o australiano Ben O’Connor, tem 1,88m, e o vencedor do Yellow Jersey em 2012, Sir Bradley Wiggins (1,9m), é ainda mais alto.
Samuel Dumoulin – veterano de 12 Tours de France antes de sua aposentadoria em 2019, e vencedor de uma etapa em 2008 – media apenas 1,59m.
Sua retirada em 2019 significa que Esteban Chaves, da EF Education-EasyPost, é o ciclista mais baixo do Tour de France em 2023, medindo 164cm.
O velocista da Lotto-Dstny, Caleb Ewan (1,65m), assume a posição de segundo mais baixo na corrida deste ano.
No entanto, eles não detêm o título de ciclista masculino mais baixo do WorldTour. Esse mérito pertence a Laurens Huys, da Intermarché-Circus-Wanty, com apenas 1,62m.
O provável mais baixo da história
O ciclista masculino de estatura mais baixa já registrado parece ser Vicente Belda, com 1,54m.
Alguns números podem não ter o melhor registro histórico, porém é provável que o título de menor ciclista realmente fique com Belda.