Após a terceira etapa, havia muitas coisas a serem consideradas em relação ao percurso final da prova. A última reta não excede cem metros (regra da UCI exige 100 metros finais em linha reta em provas sem ascensão). Apesar das regras protegidas pela UCI para isso, a organização do Tour ASO parecia dar pouca atenção a esse fato. “Devemos admitir que a chegada não foi uma linha reta”, afirmou Thierry Gouvenou, o construtor de pistas, em uma entrevista ao Sporza. “Os representantes de Bayonne apresentaram inicialmente duas outras propostas, ambas das quais eu recusei por serem muito perigosas. No final, chegamos à terceira proposta deles.”
Gouvenou admite que não foi o ideal, mas ainda apresenta todo tipo de desculpas. “Acho que há mais quedas com uma finalização reta do que com uma curva. Não devemos raciocinar muito estritamente. Finalizações em linha reta não são garantia às quedas. Eles não bateram ontem, o que é bastante raro para um primeiro sprint no Tour”.
O construtor de pistas, Thierry Gouvenou, ressalta que organizar uma chegada não é uma tarefa fácil. “Neste caso, não foi viável ter uma reta na chegada”, afirmou Gouvenou. No entanto, Fabio Jakobsen e Thijs Zonneveld, entre outros, têm opiniões bem diferentes sobre o assunto. Gouvenou acrescenta: “Também é importante considerar que precisamos de diferentes zonas técnicas e espaço para o público na chegada. É necessário ter espaço suficiente, algo que as pessoas normalmente não levam em conta.”