Critérium du Dauphiné: Prévia da 5ª etapa, última oportunidade aos sprinters antes das grandes montanhas
Com as grandes montanhas se aproximando, o Critérium du Dauphiné reserva para esta quinta-feira uma etapa que, à primeira vista, parece ideal para uma fuga bem-sucedida ou, quem sabe, para uma disputa entre os sprinters, após três dias iniciais extenuantes e um contrarrelógio desafiador.
No papel, esta é a etapa mais “fácil” da competição, com os ciclistas partindo de Saint-Priest, perto de Lyon, para percorrer 183 km rumo a Mâcon, com “apenas” 1.700 metros de altimetria.
Primeira montanha após 90km
Os primeiros 80 km são essencialmente planos, com a primeira subida do dia só aparecendo após 91 km, quando o percurso começa a se tornar mais exigente, com o pequeno Côte de Saint-Amour (1,2 km a 5,6%), servindo como um prelúdio para os desafios que a seguem.
O Col de Fontmartin (6,7 km a 4,4%) e o Col de Boubon (4,7 km a 5,2%) são as duas ascensões mais significativas do dia.
O topo do Col de Boubon está localizado a pouco mais de 60 km da chegada, dando início a uma descida em direção ao sprint intermediário no Col du Bois Clair (3,8 km a 3,1%).
A subida final e o vento decisivo
Ainda na parte final da etapa, os ciclistas enfrentarão mais uma subida categorizada. O Col des Quatre Vents (5,3km a 4,6%, com 6% nos últimos 2km), embora não seja excessivamente íngreme, contribuirá para o desgaste acumulado.
Após essa ascensão, o percurso segue em descida até a linha de chegada em Mâcon, com o vento devendo ter papel decisivo.
Confira o perfil completo da etapa
