Diretor da Volta ao Algarve explica confusão no final da etapa “a motocicleta da televisão foi a primeira a cometer o erro”, assista o vídeo
A 1ª etapa da Volta ao Algarve terminou de maneira inusitada para Filippo Ganna e todo o pelotão. O italiano chegou a cruzar a linha de chegada em primeiro lugar, mas a organização decidiu anular a etapa após um erro de percurso coletivo nos metros finais da prova.
Confusão na última rotunda (rotatória no Brasil)
A preparação para o sprint ocorreu sem problemas até a última rotatória, já nos últimos metros da prova. No entanto, o pelotão seguiu pelo lado direito da pista, quando o trajeto correto era pelo lado esquerdo.
Filippo Ganna, da INEOS Grenadiers, foi o primeiro a perceber o erro e, repentinamente, se viu sozinho na liderança, cruzando a linha de chegada sem grandes disputas e assumindo o que seria a liderança da prova.
Relembre o que aconteceu
Esta vai para os apanhados, isto só mesmo em Portugal 😅#voltaaoalgarve pic.twitter.com/FFKFMjknnM
— Wilson Cruz (@wilcrz0026) February 19, 2025
“A motocicleta da televisão foi a primeira a cometer o erro”
O diretor de corrida, Sergio Sousa, explicou o que levou à confusão: “Acho que a motocicleta da televisão foi a primeira a cometer um erro. Ela estava muito perto dos ciclistas e eles a seguiram. A organização é sempre responsável, mas nem sempre é possível controlar tudo”.
Diante da situação, a organização decidiu que a etapa não teria um vencedor e que a prova recomeçaria no dia seguinte, considerando a quinta-feira como a nova primeira etapa da Volta ao Algarve.
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“Filippo Ganna não quer assumir a camisa de líder nessas circunstâncias“
A decisão da anulação foi tomada em conjunto com os comissários da UCI, sob a justificativa de que “não foi um final justo”. Apesar da frustração, Filippo Ganna e sua equipe reagiram de maneira profissional. “É claro que ele lamenta o cancelamento, mas, por outro lado, também não quer assumir a camisa de líder nessas circunstâncias. Ele é um ciclista profissional e entende que essa foi a decisão mais justa”, concluiu Sousa.